29 de dezembro de 2012

Coordenadora do Movimento Down defende educação inclusiva em escolas regulares


Em entrevista à rádio CBN, a advogada Maria Antônia Goulart, coordenadora do Movimento Down, defendeu a educação inclusiva em escolas regulares para crianças e adolescentes com síndrome de Down. A advogada também falou sobre a importância da estimulação precoce e da conscientização das famílias a respeito da necessidade de autonomia e independência dos filhos com a trissomia.
Segundo a representante do Movimento Down, o desejo de proteger os filhos faz com que os próprios familiares limitem seu potencial. Isso acontece, por exemplo, na hora de matricular a criança em uma escola regular. “No caso das crianças com síndrome de Down, a inclusão é muito importante. Temos visto diversos exemplos positivos de crianças que estão incluídas, inclusive na rede pública de ensino, com resultados acadêmicos muito satisfatórios. Às vezes, a família tem medo, achando que a criança não vai se desenvolver bem ou o professor não vai saber lidar com ela. O que vemos na prática é o contrário, as escolas tem conseguido cada vez mais dar respostas”, afirmou.
A coordenadora do Movimento Down também falou sobre uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para investigar exemplos de educação inclusiva na rede pública da cidade. “Estivemos hoje em reunião com o Instituto Helena Athipof  identificando as boas práticas aqui do Rio para sistematizá-las em um caderno de apoio para escolas e professores”.
Para Maria Antônia Goulart, um dos principais fatores que influenciam no aprendizado de uma pessoa com síndrome de Down é o incentivo por parte da família. “Os pais têm que acreditar que seu filho é capaz de aprender, assim como as escolas também precisam acreditar na criança”.
Outra questão importante é a estimulação essencial desde o nascimento. “A Beatriz, minha filha, começou esse trabalho com 15 dias de vida, o que faz uma diferença muito grande. Infelizmente muitas crianças não têm acesso a estímulos na idade certa e acabam não desenvolvendo todo o seu potencial”, lamentou. A advogada lembrou ainda que os próprios pais devem particfipar – na seção “dicas para fazer em casa”, é possível encontrar vários exercícios.
Na adolescência e na vida adulta, um dos grandes desafios das pessoas com síndrome de Down é conquistar a independência. De acordo com a representante do Movimento Down, o apoio dos familiares é fundamental para superar mitos, como o da impossibilidade de ter uma vida sexual ou constituir família. “Quando as pessoas são bem orientadas, fortalecidas, têm condição de ser independentes, trabalhar, ter uma vida plena dentro da realidade delas”, ressaltou.

Homenagem de Fim do Ano




Primeiro aluno com Down na UFG vira exemplo de superação para familiares, professores e colegas


Em fevereiro deste ano, o Terra contou a história de um jovem que, aos 21 anos, tornou-se o primeiro estudante com síndrome de Down aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG). Passados 10 meses, o fato inédito transformou-se em um exemplo de superação para professores e alunos da instituição. Kallil Tavares está no segundo semestre do curso de geografia no campus de Jataí (GO) e contou, em entrevista por telefone, que está "feliz e com muitos amigos".
A pedagoga Eunice Tavares Silveira Lima, mãe de Kallil, concorda que ele foi bem recebido tanto pelos professores quanto pelos colegas. "Claro que a discriminação existe em todos os lugares, na universidade não é diferente. Algumas pessoas ficam olhando de lado, não se manifestam, mas, em compensação, tem muitos amigos especiais, que participam, ajudam".
Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí. Incentivado pela mãe, ele conseguiu a aprovação, sem correção diferenciada - concorreu em condições iguais a todos os demais candidatos.
No primeiro semestre, Kallil conseguiu aprovação em cinco das oito disciplinas. "Em maio eu percebi que ele estava tendo dificuldades em algumas aulas mais teóricas, então resolvemos trancar uma disciplina. Em outras duas ele acabou reprovando", afirma a mãe. Apesar disso, Eunice se diz "surpresa" com o desempenho do filho na faculdade. "A universidade é outro ritmo, bem mais corrido. São muitos textos, conteúdos mais complexos do que ele estava acostumado na escola. Mas estamos muito felizes por ele estar conseguindo acompanhar", afirma ao ressaltar que o filho não tem nenhum tipo de privilégio nas avaliações. "Ele faz a mesma prova que todos os outros".
Questionado sobre o que mais gosta na universidade, Kallil não vacila em afirmar: "astronomia, geologia e dos mapas". Segundo a mãe, as aulas práticas despertam mais interesse do filho. "É mais fácil para ele quando consegue aprender com algo concreto, como vídeos e imagens. Em geologia, por exemplo, ele participou de uma aula de campo e voltou para casa cheio de rochas que coletou", conta.
No começo do curso, Kallil teve auxílio de uma monitora, uma colega de curso que auxiliava o jovem na leitura dos textos e explicava os conteúdos passados pelos professores. No entanto, no segundo semestre ela acabou desistindo da bolsa paga pela universidade e agora a UFG tenta conseguir outro monitor. A mãe espera que o problema seja resolvido logo, já que sem a monitoria fica mais difícil garantir o aprendizado.
De acordo com o professor da Faculdade de Educação e coordenador do Núcleo de Acessibilidade da UFG, Ricardo Teixeira, a faculdade de geografia está empenhada em conseguir, o mais breve possível, um novo monitor para Kallil. Para Ricardo, a história de superação do estudante é um exemplo para a universidade, que tenta incluir cada vez mais alunos com deficiências físicas e intelectuais.
Neste ano, outro jovem com síndrome de Down ingressou na UFG, mas não pelo vestibular. O estudante do curso de matemática, cujo nome a universidade não divulga a pedido da família, conseguiu a aprovação pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Há quatro anos tínhamos apenas 10 alunos com algum tipo de deficiência na UFG, hoje são mais de 100. Esse movimento a gente espera aumentar ainda mais, com exemplos como o do Kallil", diz o professor.
De acordo com ele, não houve resistência por parte dos professores em dar aula para um aluno com Down. "Essa resistência ao novo é algo comum, mas surpreendentemente não enfrentamos isso com os professores da geografia. Não houve nenhuma rejeição e todos tentam se empenhar ao máximo para garantir que ele tenha um bom aproveitamento", afirma. No entanto, Teixeira lembra que a estrutura física e o acompanhamento oferecido aos alunos com alguma deficiência ainda precisa melhorar. "Isso é algo que estamos em constante construção".
Para Eunice, contudo, a família não cria expectativas e não pressiona o jovem para ser aprovado e concluir logo o curso. "Se for em quatro ou em 10 anos, tanto faz. O importante é que ele se sinta feliz".
Planos para o futuro
Na conversa com o Terra, Kallil disse que seu sonho é ser professor de geografia. Ele ainda tem uma longa jornada pela frente, já que as aulas do segundo semestre começaram faz pouco por causa da greve dos professores. Mas determinação e vontade de vencer não faltam, mesmo que alguns ainda duvidem.
"A sociedade tem dito historicamente para essas pessoas (com síndrome de Down) que elas não são capazes, mas essas pessoas estão mostrando que sim, que são capazes. O exemplo do Kallil é muito importante para termos consciência que qualquer pessoa que tenha oportunidade, que é estimulada, consegue", afirma o professor da UFG.
Eunice sempre acreditou que o seu menino era capaz de chegar a universidade e de alcançar muito mais. Mas hoje ela diz que a maior alegria da vida é ver o sorriso no rosto do filho todos os dias enquanto se prepara para a aula. "Ele está feliz, não tem nada melhor para uma mãe que ver um filho feliz".
Por Angela Chagas/Portal Terra

3 de novembro de 2012

Aposentadoria poderá aumentar quando for necessária assistência permanente de outra pessoa


Hoje, o acréscimo é válido para quem necessita de assistência na hora da aposentadoria. No entanto, a lei atual nega o mesmo benefício para os que venham a ter deficiência após a aposentadoria.

Pessoa em cadeira de rodas é ajudada a se levantar
Tramita na CâmaraSite externo. projeto que prevê que o valor da aposentadoria do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, por razões de doença ou deficiência física, seja acrescido de 25%.
O autor da proposta (PL 4282/12), senador Paulo Paim (PT-RS)Site externo., argumenta que, de acordo com a Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/91), o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa é acrescido de 25%. No entanto, a lei nega o mesmo benefício para os que, após a aposentadoria, venham a contrair doença ou passem a ser ter deficiência física e necessitem da mesma assistência. “Tal diferenciação é um contrassenso”, afirma o senador.
Tramitação
A matéria tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade e será examinada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

15 de outubro de 2012

Ministério da Cultura apresenta coleção de livros inclusivos

Na próxima terça-feira, dia 23 de outubro, o Ministério da Cultura apresenta na CCMQ, em Porto Alegre, a coleção Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo, com textos e ilustrações do fisioterapeuta Cristiano Refosco e edição de arte e design gráfico do artista Leandro Selister. A proposta da obra é inovadora: reúne 11 livros infantis inspirados nos clássicos contos de fadas em uma versão diferenciada. Os personagens principais possuem algum tipo de deficiência, como a “Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha” e a “Branca Cega de Neve” (veja abaixo a lista dos títulos). Para democratizar o acesso, a coleção conta com uma versão em áudio na qual é possível ouvir a contação das histórias e/ou acompanhar a audiodescrição das imagens de cada um dos livros.
 Acompanhando a temática dos contos, durante o lançamento de Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo será inaugurada uma exposição acessível, com piso podotátil e paineis com versão em Braille, onde o público poderá saber mais sobre as histórias. Além disso, Daniel Uchoa, deficiente visual, fará uma apresentação com harpa. A visitação será até dia 11 de novembro. Na ocasião, 200 coleções estarão disponíveis por um preço especial.
Era uma Vez um Conto de Fadas Inclusivo tem o patrocínio do Banrisul Serviços, AGCO e Grupo Savar, com apoio da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos do RS (SJDH-RS). O objetivo principal da equipe é que a coleção se torne um instrumento de apoio no trabalho de inclusão das pessoas com deficiência, fomentando a utilização dos livros tanto nas atividades escolares quanto no convívio familiar. “Pretendemos que a coleção seja uma forma de disseminar a cultura da acessibilidade. Essa consciência deve ser despertada desde a infância”, sustenta o autor Cristiano Refosco, que há 13 anos atua na área de neuropediatria.
As onze sinopses das histórias estão disponíveis no site do projeto (www.imaginancia.com.br).

4 de setembro de 2012

GOSTARIA DE COMPARTILHAR ESTE TEXTO DA MINHA AMIGA Muriel Pokk, QUEM PUDER PERDER UM TEMPINHO DO SEU TEMPO...LEIAM É IMPORTANTE E MUITO INTERESSANTE....SE TODAS OU QUASE TODAS AS PESSOAS PENSASSEM ASSIM E AGISSEM UM POUCO MAIS DIFERENTES, COM CERTEZA TERÍAMOS UM MUNDO MUITO MELHOR PARA ESSAS PESSOAS ESPECIAIS.

Ao comentar com amigos que não conseguia entender o comportamento de algumas pessoas, os mesmos explicaram-me que em sua religião eles acreditam em vários graus de evolução espiritual. A partir desse momento, passei a acreditar nas explicações dadas por eles.
Só mesmo crendo nelas é que posso compreender a falta de interesse de algumas pessoas em não proporcionar ao portador de deficiência toda a estrutura necessária para que ele se torne independente; a frieza de outras que usam a doença e a deficiência dos seus semelhantes para enriquecerem; a necessidade que têm os portadores de deficiência e seus familiares de irem à luta todos os dias, num processo desgastante e cansativo, para conseguirem os seus direitos, direitos esses, que já lhes são garantidos por lei; o descaso pessoas que não entendem que, perante Deus e a sociedade, todos somos (ou deveríamos ser) iguais.
Essas mesmas pessoas não compreendem que, de um momento para o outro, podem se tornar portadores de deficiência, experimentando, na própria carne, as agruras pela qual passa um deficiente ao sentir necessidade de ir ao banheiro e não poder, por não encontrar um adaptado; de ir a um restaurante e ter de pedir ao garçom que lhe diga o que há para comer e de não poder desfrutar a leitura de um livro que adoraria ler, porque o menu e o livro não estão escritos em braile; de tentar se comunicar com alguém e não encontrar alguém que entenda os seus gestos, ou seja que fale a linguagem Libras.
Todos nós temos o direito de transitar livremente por todos os lugares, passear ruas, ir ao teatro, cinema, restaurante, escolher um cardápio, atravessar uma avenida com segurança.
Portanto, um usuário de cadeira de rodas o tem direito de se locomover por todas as vias públicas sem correr o risco de ser atropelado, para isso sendo necessário que sejam criadas pistas exclusivas para cadeiras de rodas, tipo de ciclovia, que também poderiam ser usadas por ciclistas que correm o mesmo perigo. Ele também tem o direito de tomar seu ônibus e ir para onde necessitar, sem precisar de ajuda de ninguém, mas para isso há necessidade que todos os ônibus sejam adaptados, porque há portadores de deficiência em todos os lugares.
Os Metrôs teriam que ter rampa de acesso, elevadores ou elevador de corre-mão. Os trens devem ter degraus se ajustem ao local de embarque.
O deficiente visual tem direito de caminhar pelas ruas, sem “afundar” seus pés em buracos, cair em bocas de lobo abertas, ou tropeçar em calçadas cheias de entulhos e mesas de barzinhos.
Os semáforos devem ser sonoros, para que o deficiente visual possa atravessar ruas sem riscos. Também tem o direito de fazer-se acompanhar de cão-guia.
Livros, revistas, avisos, menus também deve ser publicados em Braile. Os jornais devem prioritariamente ter um caderno publicado em Braile com as principais noticias, para que o deficiente visual tenha informações necessárias para ficar atualizado com as noticias do Brasil e do mundo.
A linguagem de Libras deve fazer parte do currículo escolar. Ela deve começar a ser ensinada desde o primeiro ano do primeiro grau.
Para as crianças será fácil o aprendizado. Os infantes a aprenderão como se fosse uma brincadeira e, portanto não verão nenhum obstáculo. Da mesma forma ensinarão aos seus vizinhos e amiguinhos da redondeza. Posteriormente nas brincadeiras do dia-a-dia, se comunicarão entre si com esses sinais, como se fossem códigos “secretos”.
Ao aprimorar o aprendizado no segundo grau, os adolescentes por serem mais sensíveis se conscientizarão rapidamente da necessidade da comunicação entre o deficiente auditivo e o dito normal, e, assim, passarão a ensinar aos seus pais, parentes e amigos.
Nas faculdades, se levado esse ensinamento a todos os alunos, rapidamente a linguagem de Libras estará difundida em todo o Brasil e, com certeza, num futuro bem próximo teremos muito mais integração. Veremos surdos e ouvintes conversando animadamente numa coexistência perfeita.
De outro lado, é pena que algumas pessoas cobrem por uma consulta valores exorbitantes, apenas porque se tornaram especialistas em alguma doença ou deficiência.
Por acaso os portadores de deficiência ou as pessoas com doença grave têm o coração nos pés? A cabeça na barriga? Os olhos nos joelhos? São sem sangue, sem coração ou movidos a algo que não seja comum ao ser humano dito normal?
Não!
Eles apenas portam doenças, deficiências e, algumas vezes, as duas coisas ao mesmo tempo.
Então por que tudo que se relaciona ao tratamento deles é tão caro? Por que são olhados por esses espíritos não evoluídos como se fossem seres de um outro planeta?
Porque são usados como se fossem apenas caixinhas mágicas de onde se tira dinheiro que nunca acaba.

Assim, dentro de um redemoinho de emoções, vejo as dificuldades e as injustiças que enfrenta um portador de deficiência.
Tenho fé em Deus e muita esperança que todos os que necessitem de cuidados especiais tenham sobre si olhos de espíritos evoluídos e assim tenham toda a atenção que precisarem, com amor ao ser humano e não amor ao dinheiro.
E é por tudo isso que batalho arduamente. 
Tenho fé que um dia ainda vou ver esses meus sonhos realizados.

Texto registrado em Cartório


DE IGUAL PARA IGUAL
Muriel Elisa Távora Niess Pokk

27 de julho de 2012

Pessoas com deficiência poderão ter prioridade em programas habitacionais


Câmara dos Deputados Site externo.analisa o Projeto de Lei 3524/12, do SenadoSite externo., que inclui a moradia como direito básico das pessoas com deficiência e dá prioridade a esses cidadãos em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos governamentais.
A proposta altera a Lei 7.853/89, que prevê medidas para a inclusão social dos indivíduos com deficiência. Atualmente, a lei assegura a esse público o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social e ao amparo à infância e à maternidade.
Autora do projeto, a ex-senadora Marisa Serrano argumenta que são "ínfimos" os percentuais de moradia popular financiados pela Caixa Econômica FederalSite externo. para os cidadãos com deficiência.
Dados de 2006 da Agenda Social do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade)Site externo., citados por Marisa, mostram que apenas 5.239 famílias com renda de até cinco salários mínimos e que possuem integrantes com alguma deficiência foram atendidas pelos programas de habitação social. Segundo o Censo de 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Site externo., completa a ex-senadora, há mais de 21 milhões de cidadãos com deficiência de baixa que poderiam ser atendidos por esses programas. “Logo, menos de 0,025% da população está assistida”, conclui.
Abrangência
Marisa Serrano ressalta ainda que a proposta pode beneficiar um número cada vez mais de indivíduos. “Qualquer pessoa poderá adquirir alguma deficiência física ou mental durante a vida, o que confere às políticas de compensação nessa área um caráter de seguro social de abrangência universal”, diz.
O projeto também padroniza a terminologia usada na Lei 7.853/89para se referir às pessoas com deficiência, adequando o texto ao daConvenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU)Site externo. de 2007.
Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 7699/06, que cria o Estatuto do Portador de Deficiência, e está pronta para ser votada em Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-7699/2006Site externo.
PL-3524/2012Site externo.

Fonte: Agência Câmara de NotíciasSite externo. (Reportagem – Tiago Miranda / Edição – Marcelo Oliveira)

Mara Gabrilli conversa com a atriz Isabel Filardis, fundadora da ONG Força do Bem, que um cadastro de pessoas com deficiência. O número já ultrapassa 1 milhão

Mara Gabrilli: Eu converso hoje com Isabel Fillardis, atriz e mãe do Jamal Anuar, que tem a Síndrome de West.

Oi Isabel, você fundou uma ONG, a Força do Bem, conte sobre ela.

Isabel: Quando o Jamal completou dois anos de vida, da forma que ele completou, sem as crises, com o padrão cerebral normal, recebemos como uma benção e quisemos dividir com as pessoas esse passo, contar, porque, até então, eu não tinha contado para o público em geral o que tinha acontecido com o Jamal. Na medida que eu contei, eu recebi muitas cartas, e-mails, telefonemas de pessoas me dando força, apoio, mães contanto suas histórias felizes e não felizes, enfim, suas experiências. Então, eu fundei a instituição pra que pudéssemos ajudar algumas famílias, mães, a terem um caminho mais curto pra diagnóstico, orientar pra algum hospital ou quem possa cuidar de determinados tipos de doenças, é um universo muito amplo, um desespero muito grande quando uma família recebe alguém com algum tipo de deficiência. As deficiências normalmente são coisas raras, são doenças não faladas, então é preciso orientação para essas pessoas, dentre outras coisas, existem pais e mães que são cadastrados no nosso bando de dados, e que ajudamos com fraldas, medicamentos, indicamos pra hospital especializados ou instituições que possam fazer tratamento com a criança, estamos fazendo parcerias com vários lugares, várias instituições, pra que possamos minimizar esse sofrimento e em alguns casos ter diagnóstico precoce.

Mara Gabrilli: Isabel, a Força do Bem pretendia fazer um banco de dados nacional sobre as pessoas com deficiência, como é que sugiu essa idéia?

Isabel: Quando vimos o tamanho do problema, o descaso com as pessoas com deficiência, meu marido disse que enquanto não houvesse estatística o governo não poderia fazer nada. Então tínhamos que mostrar qual era o número, quando fizemos, estávamos com um milhão dentro do cadastro, hoje não sei bem qual número temos, é um cadastro para todos os tipos de deficiência, para todas as idades, para o Brasil inteiro, é um banco de dados criptografado, como nome, idade, onde mora, o nome dos pais, que tipo de doença tem, qual a dificuldade, limitação, o tipo de acessibilidade.

Mara Gabrilli: A falta de informação ainda é uma barreira a ser derrubada nesse país?

Isabel: O Brasil, o mundo precisa entender que somos diferentes, que a diferença é uma normalidade dentro do Planeta Terra, temos mania de achar que o outro, por ser diferente tem que ser menosprezado, mas nós aprendemos muito com as diferenças, temos que olhar diferente pras pessoas, precisamos de campanhas anuais falando de determinadas síndromes. A Portaria 81 precisa ser executada, aprovada já está, mas precisa ser executada, por pessoas que entendem, não adianta colocar alguém que não entenda, o atendimento é muito importante porque as pessoas ficam muito perdidas, então se conseguirmos executar a Portaria 81 estaremos minimizando muita coisa.

Mara Gabrilli: Agora pra fechar, gostaria que você falasse pra quem nos ouve e quer exercer a força do bem como pode ajudar.

Isabel: Pode entrar no nosso site www.aforcadobem.org.br, deixar mensagem e entraremos em contato, (21) 3177-6101.

Mara Gabrilli: Que delícia conversar com você!

Isabel: Obrigada! Você fala que eu sou guerreira, mas você é igual a mim. 

Mara Gabrilli: Derrubando barreiras com Isabel Fillardis acaba aqui, mas pra quem quiser ouvir essas ou outras entrevistas acesse www.estadaoespn.com.br, clicar em colunistas, depois em Derrubando Barreiras.

LIVRETO SUGERE FORMAS DE SE RELACIONAR COM DEFICIENTES


A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) lançou a 2ª edição do livreto Dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência. Trata-se de uma reedição da publicação de 2009 e, como a anterior, foi desenvolvida a partir das experiências dos profissionais da secretaria ao lado de deficientes físicos e intelectuais.
Além do livreto impresso, a secretaria mantém uma versão online da publicação, disponível para download gratuito no site da SMPED. As dicas vão dos lembretes mais simples, como "não se apoie na cadeira de rodas", ao uso correto de denominações para as deficiências física, intelectual, auditiva, visual, surdocegueira e múltipla. O material também inclui um histórico das terminologias e um capítulo dedicado a derrubar alguns mitos.
O livreto pode ser visto no site da SMPED

20 de junho de 2012

Seguridade aprova pena maior para crime contra criança com deficiência


Para os crimes, as penas serão aumentadas em 1/3; para as infrações, em 1/4 daquelas já previstas para os jovens.
Publicada em 19 de junho de 2012 - 11:15
Símbolo da Justiça, mulher vendada segura uma balança
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na última quarta-feira (13) o aumento das penas para os crimes ou infrações administrativas cometidas contracrianças e adolescentes com deficiência. Para os crimes, as penas serão aumentadas em 1/3; para as infrações, em 1/4 daquelas já previstas para os jovens. A medida consta do Projeto de Lei 660/11, da deputada Nilda Gondim (PMDB-PB)Site externo..
O relator da proposta, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), defendeu a proposta e punições mais rigorosas para esse tipo de ação. “Essas condutas são mais graves do que a conduta dos que ofendem crianças e adolescentes sadios, provocando maior repulsa da sociedade, que deve ser expressa pelo tratamento penal mais grave da questão”, disse.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/90) lista crimes e infrações contra crianças e adolescentes e estabelece penas. Entre os crimes, estão: entregar filho a terceiro mediante recompensa (pena de reclusão de um a quatro anos e multa) e filmar cena de sexo envolvendo criança ou adolescente (pena de reclusão de quatro a oito anos e multa).
Entre as infrações administrativas, estão: deixar de comunicar às autoridades competentes suspeita de maus-tratos contra criança ou adolescente, hospedar jovem desacompanhado dos pais ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária. Em ambos os casos as penas são de multa.
Tramitação
A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Livro infantil em Braille ganha lançamento simultâneo em Campinas e em Paulínia


Desenvolvida com apoio da Pró-Visão para leitores deficientes visuais, obra apresenta texto em braille e será distribuída gratuitamente para alunos de escolas públicas.
Publicada em 20 de junho de 2012 - 09:00
Dedo está sobre braille
“O objetivo de Apito apitô, pito pito é despertar nas crianças o gosto pela leitura e também pela escrita, além de fazê-las pensar, refletir, respeitar a natureza e divertirem-se”, explica Silvia Track, da Track&Marketing Comunicação e Eventos, de Campinas, responsável pelo projeto “Bichos do Coração” (Pronac 107191) para a publicação do livro. A Track&Marketing Comunicação e Eventos atua desde 2005 na formatação, realização e captação de recursos de projetos culturais e esportivos através de mecanismos de incentivo.

Idealizado pela produtora cultural Silvia Maria Track, da Track&Marketing, e viabilizado pela Lei Rouanet de incentivo cultural, com apoio da Merial Saúde Animal LtdaSite externo., o livro infantilApito apitô, pito pitô, de João Proteti, com ilustrações de André Ceolin, terá lançamento simultâneo, no próximo dia 20 de junho, em Campinas (às 9h30, na sede da Pró-VisãoSite externo.) e em Paulínia (às 14h30, na EMEF Prof. Dr. José Dalmo Fairbanks Belfort de Mattos).
A tiragem de 3.000 exemplares tem impressão convencional e também traz como diferencial a transcrição do texto em Braille, realizada pela gráfica da Pró-Visão – Sociedade Campineira de Atendimento ao Deficiente Visual, a única no interior de São Paulo a dispor de equipamentos para essa modalidade de impressão. A obra terá distribuição gratuita para alunos da rede pública de Paulínia e para crianças atendidas pela Pró-Visão.
Voltado a leitores na faixa etária de 6 a 10 anos, Apito apitô, pito pitô é um poema escrito com lirismo e humor sobre o que acontece num dia no sítio. O sol se arregala e faz o galo apitar e todo o desenrolar que isto provoca revela o harmonioso e divertido convívio dos animais domesticados com o ser humano.
“O livro narra uma estória que se passa lá na roça, longe da urbanidade, onde humanos criam diversas espécies de animais, os chamados animais domésticos. O apito da estória é o cocoricó do galo acordando o dia. O galo se empolga e vai cantando cada vez mais alto e vai acordando toda a bicharada. E de tanta empolgação acaba acordando até o humano. Aí é que entra o pito (que nós das cidades chamamos de bronca). Nós humanos somos assim. Às vezes nos aborrecemos com a lógica da natureza. E o galo, desanima? Nada como um dia após o outro...”, conta o autor João Proteti.
Estímulo à leitura e à inclusão
Para o presidente Marcelo Bulman, da Merial Brasil, o apoio cultural ao projeto está em consonância com o comprometimento da empresa e de seus colaboradores com as mais diferentes questões que afetam a sociedade.
A Secretária de Educação de Paulínia, Maria Estela Sigrist Betini, ressalta o papel da obra não só para disseminar entre as crianças o prazer do hábito da leitura, mas também por assegurar a estudantes com deficiência visual o acesso ao seu conteúdo, graças ao recurso da impressão em Braille.

3 de abril de 2012

Os 10 mandamentos de uma educação inclusiva

Os 10 mandamentos de uma educação inclusiva:

1. Toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser garantido a ela nível adequado de aprendizagem.
2. Todos aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular com proposta pedagógica centrada na criança para satisfazer suas necessidades próprias.
3. Escolas com orientação inclusiva serão os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias.
4. As escolas inclusivas proverão uma educação efetiva à maioria das crianças e que aprimorem suas eficiências.
5. O poder público e o sistema privado devem atribuir a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças.
6. Deve ocorrer o estabelecimento de mecanismos participatórios e descentralizados para viabilizar o planejamento, revisão e avaliação de previsão educacional para crianças e adultos com deficiências.
7. Pais, comunidades e organizações de pessoas com deficiência devem participar dos processos de planejamento e tomada de decisão concernente à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais.
8. Deve ser garantido por força de lei que programas de treinamento de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas.
9. É dever da escola e dos professores estabelecer sistemas avaliativos que sejam flexíveis e que avaliem, de fato, a aprendizagem de cada criança.
10. Respeitar as diferenças e compreender que toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas.




Perfil

Foto da(o) colunista Erika Longone
Erika Longone é mestre e especialista em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo, graduada em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de São Paulo. Professora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade da Saúde da Universidade Metodista de São Paulo. Membro colaborador da Agência Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo. Além disso, é Co-fundadora da Sais (Consultoria em Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão Social)Site externo..

Mais de 30% das crianças brasileiras respiram pela boca

Uma pesquisa feita por especialistas revela que mais de 30 % das crianças brasileiras respiram da forma errada. A maioria respira pela boca prejudicando a garganta.E as crianças Down por causa da boca tende a  respirar de forma errada.Veja o link:http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/noticias/mais-de-30-das-criancas-brasileiras-respiram-pela-boca-20120402.html

Autismo

Ontem dia 2 de Abril,foi o dia da Conscientização do Autismo.Em todo Mundo teve paciatas e manifestações em prol desse assunto que ainda assusta muitas pessoas.Todos se vestiram de azul e alguns monumentos e prédios do Brasil também ficaram iluminados de azul para abolir a causa.

21 de março de 2012

Homenagem ao dia Do Síndrome de Down

As pessoas Especiais são aquelas que vieram para entender que Amor é o que faz a diferença na vida. As pessoas Especiais são dádivas de Deus para abençoar os caminhos daqueles que os seus cruzarem... Por isso neste dia especial Da Síndrome de Down eu vos desejo muitas Felicidades e dizer que as amizades nos faz sentir como se estivessemos constantemente em um lindo jardim... Desejo que os ventos soprem o aroma das flores para levar até vocês meu Carinho com perfume da amizade. Vocês são Especias ! Parabéns pelo nosso dia 21/03/2012 Beijos Geni e Natalia

Pic Nic no Ibirapuera em comemoração ao dia do Síndrome de Down

No último dia 18/03/2012 nos reunimos no parque do Ibirapuera,para comemorar o dia Internacional da Síndrome de Down.Onde faço parte de um grupo de pais e amigos especiais chamado "Algo em Comum"; criado na página do Facebook.Esse grupo foi criado afim de discutir,aprimorar assuntos sobre a deficiência e também para a inclusão das pessoas à sociedade. Pois gostei muito... conheci muitas pessoas na qual só nos falávamos pela internet e tenho certeza que fiz grandes Amizades.É bom ter grupos assim onde podemos trocar idéias e fazer grandes eventos em prol das pessoas com deficiências. "Somos todos Diferentes mas temos algo em Comum!" http/:www.facebook.com/groups/algoemcomum/

Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down é definido pelo governo

Com o manual, o governo espera esclarecer dúvidas e colocar à disposição do público informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com deficiência. O Diário Oficial da União publica nesta quarta-feira - Dia Mundial da Síndrome de Down - um anexo que define o Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down. Os detalhes contidos no texto serão publicados no site do Ministério da Saúde. No Brasil há cerca de 4,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o manual, o governo espera esclarecer dúvidas e colocar à disposição do público informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com deficiência. O texto da cartilha foi elaborada com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), que forneceu dados sobre o atendimento e a qualificação de profissionais e equipes públicas. Em comemoração à data de hoje, o Senado promove sessão especial. É a primeira vez que o dia será celebrado em 193 países, após a aprovação de uma moção apresentada pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). A sessão no Congresso será comandada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e deve contar com a presença dos ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Alexandre Padilha (Saúde). No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite. O objetivo é proporcionar autonomia e inclusão social aos por tadores de deficiência. Fonte: http://www.pernambuco.com

Dia Internacional da Síndrome de Down: Pessoas com deficiência intelectual representam apenas 15% das inclusões da Lei de Cotas

De acordo com dados da ONU – Organização Mundial da Saúde, 15% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Dentro desta parcela, metade tem algum tipo de deficiência intelectual, como é freqüente entre as pessoas com a síndrome de down, por exemplo. Às vésperas do dia 21 de março, em que se comemora em todo o mundo o Dia Internacional da Síndrome de Down, o especialista Flávio Gonzalez, gerente de processos de inclusão da Avape – Associação para Valorização de Pessoas com Deficiênciafaz uma reflexão acerca do movimento que existe hoje em favor da inclusão destas pessoas nos mais diversos ambientes sociais. De um modo geral, na luta pela inclusão profissional das pessoas com deficiência, segundo Flávio, há uma dificuldade chamada barreira de atitudes, manifestada quando, por exemplo, um empresário fica inseguro pelo fato de ter uma pessoa que talvez, segundo seu julgamento, não seja tão produtiva. Para a resolução desse preconceito, é preciso trabalhar tanto na educação e capacitação da pessoa com deficiência, como também na preparação das empresas para receberem estes profissionais, dando suporte ao processo de adaptação dos dois lados. “Precisamos mudar este conceito e mostrar que se a pessoa estiver incluída na função certa, de acordo com sua capacidade, ela pode sim contribuir muito na empresa”, explica Flávio Gonzalez. O Programa de Reabilitação Profissional da Avape possui uma equipe interdisciplinar para preparar as pessoas com deficiência para a vida profissional, desenvolvendo competências básicas, hábitos e postura para o ambiente de trabalho, para depois fazer a inclusão no mercado. Gonzalez destaca que das pessoas que estão sendo incluídas pela Lei de Cotas, apenas 15 % são pessoas com deficiência intelectual. “Isso já representa um avanço, mas ainda há um grande desafio a vencer”, avalia o gerente. “É preciso educar as empresas, a população e as pessoas com deficiência sobre a questão da inclusão. Deste momo, em médio prazo, conseguiremos acabar com a exclusão da pessoa com deficiência relacionada ao trabalho”, completa Flávio.

O calendário de vacinação para portadores de Síndrome de Down

Pessoas com Síndrome de Down costumam ser mais suscetíveis a doenças respiratórias por terem baixa resistência imunológica. Por isso, é fundamental que eles sejam vacinados na infância, na adolescência e na vida adulta para que fiquem sempre protegidos de doenças oportunistas. "Muitas vezes eles têm algumas doenças de base, como cardiopatias e problemas respiratórios, que podem estar presentes e com isso, ficam mais propensos a desenvolver algumas doenças, como pneumonias, por exemplo", explica Isabela Ballalai, pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações - SBIm, do Rio de Janeiro. A doutora Isabela conta que na rede pública existem os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que disponibilizam todas as vacinas para os portadores de nessescidades especiais, inclusive para os casos de Trissomia do cromossomo 21, como também é conhecida a Síndrome de Down. Dentre as vacinas que são dadas estão a pneumococo e a meningococo. "Hoje estas duas vacinas contemplam a todas as crinças da rede pública, mas até pouco tempo não era assim. Entretanto, quando a pneumococo e a meningococo ainda não eram distribuídas na rede pública, os medicamentos já estavam disponíveis para as pessoas com necessidades especiais", diz a doutora Isabela. A pediatra e presidente da SBIm do Rio de Janeiro conta que portadores de Síndrome de Down também podem ser imunziados contra outras doenças que ainda não são oferecidas para todos na rede pública. É o caso da vacina da gripe, aplicada em crianças até 2 anos e em adultos acima dos 60 anos. "É importante destacar que nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais são fornecidas também as vacinas de hepatite A, varicela (catapora) e Influenza (contra a gripe H1N1) para todas as pessoas com necessidades especiais e independente da idade", lembra a médica. Calendário vacinal para crianças com Síndrome de Down Ao nascer - BCG , Hepatite B (HB); 2 meses - Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), Hepatite B, Rotavírus, Pn 7-valente, Menin C conjugada; 4 meses - Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), Rotavírus, Pn 7-valente, Menin C conjugada; 6 meses - Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), Hepatite B, Pn 7-valente, Influenza; 7 meses - Influenza; 9 meses - Febre amarela (para áreas de risco); 12 meses - Sarampo/Caxumba/Rubéola, Varicela, Pn-7valente, Hepatite A; 15 meses - Poliomielite oral, DTP, Menin C conjugada; 18 meses - Hepatite A; 4–6 anos - Poliomielite oral, DTP, Sarampo/Caxumba/Rubéola; Anualmente - Influenza (abril e maio) Fonte:WWW.chrisflores.net

5 de março de 2012

Cegas de Campinas realizam sonho de voar de asa delta no Rio de Janeiro


Atividade faz parte da programação de um grupo de 23 pessoas. Para o voo, as duas passaram por uma preparação, que inclui roupas adequadas e treino para correr na hora do salto.
Publicada em 02 de março de 2012 - 17:15
Asa Delta em voo















Duas integrantes de um grupo de cegos de CampinasSite externo., interior de São Paulo, que foram conhecer o Rio de JaneiroSite externo. enfrentaram o que consideram o maior desafio de suas vidas: saltar em um voo de instrução de asa delta. A atividade faz parte da extensa programação que o grupo, composto por pessoas de três instituições de Campinas, participou durante dois dias de viagem.
Para o voo, as duas passaram por uma preparação, que inclui roupas adequadas e treino para correr na hora do salto.

As duas se lançam na grande aventura, com os sentidos apurados. As câmeras instaladas na asa registram o voo. Na sequencia do passeio, o grupo embarcou bondinho do Pão de Açúcar.
Além do vídeo, muitas fotos em todos os lugares, para mostrar à família e aos amigos o quanto eles estavam felizes e realizados.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/Site externo.

1º Encontro de Arte Especial em Campo Grande (MS)


O Espaço Imaginário e a diretora teatral e coreógrafa Myla Barbosa promovem em 2/03 encontro sob a temática "Pessoas Especiais e sua capacidade de superação por meio Artístico”.
Publicada em 02 de março de 2012 - 09:00
Sombra de um casal dançando
Espaço ImaginárioSite externo., em Campo Grande (MS)Site externo., e a diretora teatral e coreógrafa Myla Barbosa promovem no dia 02 de março de 2012 o 1º ENCONTRO DE ARTE ESPECIAL sob a temática "Pessoas Especiais e sua capacidade de superação por meio Artístico”.

Irão participar do evento profissionais e técnicos que desenvolvem a prática artística com pessoas com deficiência, instituições, fundações, órgãos públicos e particulares, pontos de cultura que se interessam pela temática. Haverá um seminário no período matutino, com palestras sob o tema e apresentações e exposições artísticas no período vespertino.

O evento, dá seguimento ao intercâmbio realizado por Myla Barbosa, que atualmente atua no Espaço Imaginário ministrando oficinas de dança com foco nas artes especiais. Myla, esteve no ano passado em Lisboa / Portugal, representando o Brasil no 3°EN’Arte– 3º Encontro Nacional de técnicos e pessoas com deficiência à convite da ANACED – Associação Nacional de Arte e Criatividade para Pessoas com Deficiência. Habilitada pelo edital de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura, realizou em Lisboa a palestra sobre Dança Inclusiva e o Workshop “Corpo Sem Fronteiras”. A educadora irá apresentar no I Encontro de Arte Especial um painel a respeito da sua experiência e um panorama de sua viagem a Portugal.

A programação do Encontro inclui diversas instituições que atuam no setor, bem como exposições e palestras.

“Acredito ser bastante importante essa troca de experiências com o exterior, tanto para mostrar nosso trabalho no Brasil, quanto para se firmar um intercâmbio de informações e trabalhos culturais com pessoas com deficiência.

A importância dessas atividades já é certificada na colaboração para a integração e valorização da pessoa com deficiência e precisamos divulgar essas ações, sendo o I ENCONTRO DE ARTE ESPECIAL do Espaço Imaginário uma oportunidade para a troca de informações e experiências e uma maneira de divulgar as práticas artísticas com pessoas com deficiência em nosso estado”, diz Myla.

“ O Espaço Imaginário é um lugar que valoriza o ser humano em sua essência e busca promover o contato com a cultura brasileira, as brincadeiras tradicionais e a natureza, em diferentes linguagens e expressões artísticas. As pessoas com deficiência precisam e merecem conviver com a beleza e a alegria e isso na arte representa o equilíbrio e a igualdade que todos os seres humanos procuram”, dia Alexandre Basso, coordenador do Espaço Imaginário. 

O evento é gratuito. As fichas de inscrição devem ser solicitadas pelo e-mail: milabarbosah@hotmail.com
Mais informações pelos telefones: (67) 92860561 / 3326.5525 
Mais informações no site: www.espacoimaginario.comSite externo.

Fonte: http://www.espacoimaginario.com/Site externo.