14 de outubro de 2011

Número de Autistas no Brasil é desconhecido


O Brasil ainda desconhece seus autistas. O país não tem uma pesquisa de prevalência para saber qual a taxa de incidência do distúrbio na população. O dado numérico é considerado o primeiro passo para normatizar uma política pública de atendimento aos autistas.
Segundo a presidente da ONG Autismo & Realidade, Paula Balducci de Oliveira, o Brasil adota números do autismo dos Estados Unidos, onde a doença atinge uma em cada 110 crianças.
_Pelas características dos países e pela pesquisa lá ser bem séria, adotamos esse número – afirma. Estimativas da ONU dão conta de que seriam 70 milhões de autistas em todo o mundo.
Cristiane Silvestre de Paula, pós-doutora em Psicologia Médica e Psiquiatria e consultora do Comitê Científico da Autismo& Realidade, diz que, em tese, o Sistema Único de Saúde (SUS) está desenhado para atender as crianças autistas.
_ O formato é o atendimento multidisciplinar com pediatras, psicólogos e psiquiatras – afirma.
Na prática, porém, não existem estruturas suficientes para o atendimento. Uma pesquisa piloto feita em 2010 em Atibaia, interior de São Paulo, revelou uma taxa de autismo de 0,3% em jovens de até 20 anos. Por esses números, seriam necessários 258 Caps I (Centro de Atendimento Psicossocial para Crianças e Adolescentes) no estado. Hoje, são 30 Caps I para atender todos os distúrbios psiquiátricos.
O estudo realizado em Atibaia revela falhas no diagnóstico da doença.
- Foram encontradas crianças maiores de 10 anos que não eram diagnosticadas. A realidade brasileira é essa – diz.
O diagnóstico precoce é tido como uma das principais armas no tratamento do autismo.
- Nos últimos tempos, as pesquisas descobriram muito. Mas esse conhecimento não chegou na ponta do atendimento, nos pediatras e psicólogos do SUS que fazem o diagnóstico.
Segundo a deputada Rosinha da Adefal (PT do B/AL), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência, há dois projetos de lei apresentados ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, projeto que aguarda tramitação na Câmara.
_ Os projetos preveem a disponibilização de leitos específicos para portadores da doença nos Capes, além da obrigatoriedade das equipes multidisciplinares – diz a deputada.
Fonte: http://oglobo.globo.com/

6 de outubro de 2011

APAE de SP lança revista sobre deficiência intelectual


A APAE DE SÃO PAULO lança na próxima segunda-feira, 10 de outubro, às 19h30, a Revista DI, sobre deficiência intelectual. O coquetel de lançamento acontece na livraria Fnac da Avenida Paulista, reunindo 300 convidados, diretoria, conselhos e parceiros da Organização.
Gratuita, com 48 páginas, periodicidade semestral e tiragem de 20 mil exemplares, a Revista DI tem linguagem simples e acessível. A proposta é apresentar um panorama da deficiência de forma compreensível para a população. A distribuição será feita para técnicos e famílias relacionadas às 2.200 APAEs do Brasil, instituições congêneres, profissionais das áreas de saúde e educação, pessoas que trabalham ou desejam trabalhar com Deficiência Intelectual e à sociedade em geral.
Produzida pelo Instituto APAE DE SÃO PAULO em parceria com a editora Zeppelini, na sua primeira edição, a publicação apresenta um apanhado dos 50 anos da APAE DE SÃO PAULO, na forma de entrevistas e artigos sobre diversos aspectos da Deficiência Intelectual. O objetivo é dar mais visibilidade a assuntos relacionados ao tema, em artigos sobre aspectos biológicos, causas ambientais, impacto da atividade física, envelhecimento e garantia dos direitos da pessoa com Deficiência Intelectual. A revista também traz informações de interesse e curiosidades, sugestões de leitura e indicações de eventos. Entre projeto e produção, o novo veículo de comunicação levou oito meses para ser finalizado e envolveu uma equipe de 15 pessoas.
“Diferentemente das demais deficiências, a intelectual é pouco conhecida pela sociedade. Por isso, ainda há muito preconceito e exclusão causados pelo desconhecimento dessa deficiência, sua caracterização e da real condição de quem a possui”, observa o Dr. Esper Cavalheiro, presidente do Conselho Científico do Instituto APAE de São Paulo. Segundo ele, a revista deverá cumprir um papel social importante, promovendo a inclusão e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.
Entenda o que é Deficiência Intelectual
A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento (AAIDD), caracteriza-se por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada.
Direitos e Benefícios
A pessoa com Deficiência Intelectual tem os mesmos direitos que todos os outros cidadãos, assegurados pela Constituição Federal do nosso país: direito à vida, liberdade, igualdade, não discriminação, segurança, propriedade, educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, previdência e assistência social, entre outros. E também alguns direitos específicos, que são fundamentais para garantir as diferenciações necessárias para que tenham as mesmas oportunidades que qualquer outra pessoa. Esses direitos dizem respeito a reserva de vagas para pessoas com deficiência nas empresas que tem acima de 100 funcionários; gratuidade no sistema de transporte público municipal e intermunicipal, inclusive para o acompanhante; entre outros.
Sobre a APAE DE SÃO PAULO
A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da sociedade civil sem fins lucrativos, referência na prevenção e na melhor qualidade de vida da pessoa com Deficiência Intelectual. Há 50 anos, atua em todas as fases da vida, da infância ao processo de envelhecimento. Pioneira em introduzir o Teste do Pezinho no Brasil, a Organização possui o maior laboratório do País especializado na área e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal. Desde a implementação do exame, já foram realizados mais de 13 milhões de testes em bebês brasileiros.
Ainda como prevenção da Deficiência Intelectual, a Organização promove e apóia pesquisas, investe em desenvolvimento tecnológico, produz e difunde conhecimento científico. Além disso, promove a inclusão social da pessoa com Deficiência Intelectual estimulando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam e escolaridade e a vida produtiva laboral, bem como, oferecendo atendimento jurídico aos atendidos e familiares acerca dos direitos e deveres da pessoa com deficiência. Para conhecer mais sobre a APAE DE SÃO PAULO, acesse o site www.apaesp.org.br, ou entre contato por email atendimento@apaesp.org.br ou por telefone, no número (11) 5080-7123.
Sobre o Instituto APAE DE SÃO PAULO
O Instituto dedica-se à pesquisa e disseminação dos conhecimentos voltados para o bem estar e inclusão das pessoas com Deficiência Intelectual. Para isso, a Organização fomenta pesquisas, investe em desenvolvimentos tecnológicos, produz e difunde conhecimento científico, visando à prevenção da deficiência intelectual e o tratamento de doenças relacionadas. Tudo isso é possível graças a uma forte estrutura composta por profissionais qualificados e equipamentos de última geração.
Matéria tirada do site: WWW.inclusive.org.br

27 de setembro de 2011

Dilma lança plano inédito para deficientes


O governo prepara um programa, com investimento que pode chegar a R$ 10 bilhões até 2014, para as pessoas com deficiência. O plano traz projetos de saúde, educação, inclusão ao mercado de trabalho e acessibilidade.
Uma segunda versão do plano, com menor número de ações, estima gasto de R$ 7 bilhões. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir hoje com sua equipe para conhecer a proposta e bater o martelo. O lançamento vai ocorrer nos próximos dias. Na área de educação, a previsão é reservar para pessoas com deficiência 5% de vagas nos cursos do Pronatec -lançado em abril, que prevê 8 milhões de vagas em cursos técnicos até 2014.
Segundo o Censo 2000, 14,5% da população apresenta algum tipo de incapacidade ou deficiência. Em parceria com Estados e municípios, o plano prevê a entrega de mais de mil veículos escolares adaptados nos próximos três anos. Para o mercado de trabalho, a ideia é criar um banco nacional de profissionais, espécie de agência virtual de empregos. O portal na internet será lançado em 2012.
Pessoas com deficiência terão, conforme o texto preliminar obtido pela Folha, facilidades e garantia de acessibilidade no Minha Casa, Minha Vida.
Devem ser distribuídos milhares de kits de adaptação para moradias já construídas, como maçanetas especiais e campainhas para surdos. Detalhes foram mantidos em sigilo nos últimos meses. O projeto é a nova "menina dos olhos" de Dilma e da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Em número de ações, ele supera o Brasil Sem Miséria, bandeira de Dilma para erradicar a pobreza extrema.
O plano prevê a implantação das "casas inclusivas", moradias para deficientes que necessitem de apoio profissional. Ampliará, ainda, o total de centros de referência e serviços de reabilitação.
Inicialmente não está na proposta a redução de imposto para a compra de equipamentos importados, como cadeira de rodas. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai apresentar um projeto de lei contemplando essa demanda. Presidente da comissão que trata do assunto e pai de uma menina com síndrome de Down, ele é um dos envolvidos no plano, ao lado de Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira deputada federal tetraplégica.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2709201121.htm

Estudo mostra que é possível extrair da própria criança com autismo, respostas sobre sua qualidade de vida e o que a torna feliz.

Uma das grandes dificuldades ao se avaliar a qualidade de vida de crianças, é que a maioria dos questionários disponíveis são respondidos por pais, responsáveis ou profissionais. No caso da criança com autismo tal fato é ainda mais marcante, uma vez que são poucas as pesquisas com este tema. Pessoas com autismo apresentam déficits de interação social, linguagem e interesses restritos e estereotipados. Por isso, muitas vezes, parece difícil conseguir informações mais precisas sobre quem pertence ao espectro autista, sem a intervenção de alguém que mantenha um contato mais direto. Entretanto, um estudo realizado pela terapeuta ocupacional Marília Bernal, do Instituto de Psicologia (IP) da USPSite externo., mostrou que é possível extrair da própria criança com autismo, respostas sobre sua qualidade de vida e o que a torna feliz.

Para a pesquisa, foram utilizadas duas escalas: a Escala de Comportamento Adaptativo de Vinneland, que avalia o comportamento adaptativo das crianças, em áreas de atividades de vida cotidiana, linguagem e socialização, e uma escala que se propõe a avaliar os traços autísticos (ATA) por meio de pontuação de sintomas. Ao todo, 30 crianças entre 4 e 12 anos com autismo de alto funcionamento (crianças do espectro autista com melhor linguagem verbal e adaptação ao meio em que vivem), de Instituições especializadas em autismo da Grande São Paulo e da capital, foram submetidas a um questionário, (Autoquestionnaire qualité de vie enfant imagé [AUQEI]), que consistia em perguntas sobre atividades e situações cotidianas, com um suporte de imagens,que auxiliavam nas respostas das crianças (algumas respostas eram representadas por carinhas felizes e tristes).

Este mesmo questionário foi adaptado para a terceira pessoa, a fim de que os responsáveis e professores pudessem respondê-lo pensando na criança. Assim foram respondidos pelos respectivos familiares das crianças e pelos 24 educadores que as acompanhavam. Nos resultados foram comparadas 3 amostras: crianças e familiares; crianças e educadores, e educadores e familiares.

Crianças mais felizes
Respostas diferentes aconteceram apenas em quatro perguntas referentes aos itens: sala de aula, lição de casa, quando pensa na mãe e quando brinca sozinho. Para os professores, as crianças em sala de aula, fazendo a atividade de casa e pensando em suas mães, são mais felizes do que quando avaliadas pelos familiares. Já os familiares (quase todas mães) avaliariam as crianças mais felizes quando brincam sozinhas do que os seus professores.

A resposta dos três grupos ao questionário demonstrou que a qualidade de vida das crianças estudadas é satisfatória. Entretanto, duas foram as principais revelações: o questionário mostrou ser sensível para a análise da qualidade de vida de pessoas autistas mesmo quando respondido por adultos. Também demonstrou acessibilidade e facilidade para que o autista o compreenda e por si só e possa respondê-lo.

Marília diz que “o resultado do estudo foi muito importante porque demonstra a viabilidade de se encontrar meios ainda melhores que extrapolem a barreira comunicacional com o autista. Além de ser possível a valorização da resposta da própria criança com autismo. E é isto que verdadeiramente importa para o profissional: valorizar a criança, descobrir se ela está ou não feliz com sua vida, além de buscar entender os motivos que a levam a ter um ou outro sentimento.”

Os resultados ainda demonstram que há a necessidade de se validar métodos já pré-existentes ou de se buscar por novas formas de avaliar pessoas com autismo tendo por base respostas que venham delas. A pesquisadora também ressalta que “os dados da pesquisa são importantes para a estruturação de serviços que atendam esta população.”

O mestrado Qualidade de vida e autismo de alto funcionamento: percepção da criança, família e educador foi defendido em 2010 e orientado pelo professor Francisco Baptista Assumpcao Junior, do IP.

Fonte: http://www.usp.br/agen/Site externo.

25 de setembro de 2011

Bullying e a criança com deficiência. Uma forma diferente de nomear a discriminação infantil.


A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação
Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência – que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.
Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.
Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras
Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino – na época com 9 anos de idade – do convívio com a turma. “A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo”, conta.
Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. “A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe”, afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down – Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.
Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos.
Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. “Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou.”
Seis soluções práticas
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.
Fonte: Nova Escola  

22 de setembro de 2011

Ministro Haddad defende atendimento integral a aluno com deficiência

O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou nesta quarta-feira, 21, em Brasília, a importância do atendimento em tempo integral para o desenvolvimento do estudante com deficiência. Haddad participou da abertura do 2º Prêmio Experiências Inclusivas Educacionais – a Escola Aprendendo com as Diferenças, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação.

“A criança especial precisa de atendimento integral, toda criança merece educação integral, sobretudo a criança com deficiência”, disse Haddad. “Nós queremos que a criança com deficiência esteja numa classe regular, mas que ela possa também, com uma segunda fonte de financiamento, receber o atendimento especializado, seja na escola pública, seja na escola parceira particular.”

O prêmio tem o propósito de identificar, valorizar e divulgar experiências de inclusão escolar de estudantes com deficiência nas escolas comuns de ensino regular. Serão premiados relatos de experiências das escolas públicas de educação básica e das secretarias de educação, além de textos narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e médio, matriculados em escolas públicas.

Os programas de inclusão de crianças com deficiência em salas de aula do ensino regular favorecem a sociabilização e o aprendizado. “Antes, não era assim; muitas crianças estavam em escolas de atendimento especial ou não frequentam a escola”, disse Juliana Moreira Lopes, secretária de educação de Araçuaí, município de 40 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. “No ensino regular, essas crianças ganham em aprendizado porque percebem que também podem aprender”, salientou. “Elas são desafiadas, e as pessoas passam a reconhecer o direito dessas crianças e a respeitá-las.”

As inscrições para o 2º Prêmio Experiências Inclusivas Educacionais – a Escola Aprendendo com as Diferenças estarão abertas até 31 de dezembro próximo. Mais informações na página eletrônica do prêmio

21 de setembro de 2011

CCJ aprova passe livre para acompanhante de deficiente


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira, proposta que concede passe livre ao acompanhante carente de pessoa com deficiência em viagens interestaduais. O benefício é válido quando o deficiente possuir limitação de discernimento para atos e vontades, sendo necessária a tutela intelectual de um assistente. A medida está prevista no Projeto de Lei 709/07, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A proposta já havia sido aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família erejeitada pela Comissão de Viação de Transportes. O relator na segunda comissão, ex-deputado Chico da Princesa, havia argumentado que já existe uma lei que obriga a União a arcar com os custos do transporte das pessoas com deficiência e de seus acompanhantes (Lei 8.742/93, que dispõe sobre a organização da Assistência Social). Uma outra lei, segundo ele, permite o aumento da tarifa das passagens no caso de aprovação da gratuidade prevista na proposta (Lei 8.987/95). Essas normas, segundo Princesa, iriam de encontro ao PL 709/07.
No entanto, de acordo com o relator na CCJ, Efraim Filho (DEM-PB), todas as regras citadas por Princesa estão previstas em leis ordinárias, que podem ser alteradas no caso de aprovação do PL 709/07. “Se for aprovado o projeto, o que teremos é lei nova, de caráter geral, e que pode produzir efeitos na legislação já em vigor. Esse raciocínio somente estaria equivocado se as citadas normas legais houvessem sido veiculadas por lei complementar”, explicou.
Tramitação
A proposta segue agora para análise do Plenário.
Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

14 de setembro de 2011

Programa irá estimular empreendedorismo entre pessoas com deficiência


O objetivo do programa é gerar trabalho e renda para esta população, que atualmente tem dificuldade de inserção profissional.
Publicada em 14 de setembro de 2011 - 17:15
Foto de um homem segurando uma caneta e digitando em calculadora
A Comissão Municipal de Emprego de São Paulo (CME-SP) lançou esta semana um programa em parceria com o banco de microcrédito São Paulo ConfiaSite externo. para dar apoio financeiro às pessoas com deficiência e idosos empreendedores que pretendem abrir seu próprio negócio.

O objetivo do programa é gerar trabalho e renda para esta população, que atualmente tem dificuldade de inserção profissional. "Apostamos na inclusão, por isso, o banco fará um esforço inovador no sentido de promover o crédito solidário aos empreendedores que desejarem abrir seus próprios negócios", ressalta Hugo Duarte, presidente da CME.

De acordo com o presidente da CME, as pessoas com deficiência representam hoje 11% da população paulista, o equivalente a 41 milhões de pessoas.

Para Duarte, que também acumula o cargo de presidente do Conselho de Administração do São Paulo Confia, a proposta vai além e também pretende desenvolver competências para o empreendedorismo por meio da criação de um Fórum Permanente de Geração de Negócios. Por meio deste espaço, os empreendedores poderão ampliar discussões e serem capacitados na busca da adequação de serviços, produtos e ferramentas adequadas.

Também participaram do evento de lançamento do programa representantes de centrais sindicais como a União Geral dos Trabalhadores (UGT)Site externo. e da Força SindicalSite externo..

Fonte: http://invertia.terra.com.br/terra-da-diversidade/Site externo.

4 de setembro de 2011

A intenção é aumentar o nível de proteção daqueles que têm sua capacidade seja física, mental ou intelectual limitada.

CâmaraSite externo.  analisa o Projeto de Lei 905/11, do deputadoMárcio MarinhoSite externo.  (PRB-BA), que aumenta em 1/3 as penas do crime de abandono de incapaz se a vítima for uma pessoa com deficiência.

Conforme o Código Penal, a pena prevista para abandono de incapaz varia de seis meses a três anos de detenção. Se o abandono resulta em lesão corporal grave, a pena varia de um a cinco anos de reclusão. Se resulta em morte, a pena varia de quatro a 12 anos de reclusão.

Conforme a proposta, as penas acima serão aumentadas em 1/3 se a vítima for 
uma pessoa com deficiência.

Atualmente, a pena já em aumentada em 1/3:

- se o abandono ocorre em lugar ermo;
- se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima;
- se a vítima é maior de 60 anos.

O autor da proposta diz que as 
pessoas com deficiência necessitam de um grau maior de cuidado, e o abandono delas deve ter pena maior.

“A intenção é aumentar o nível de proteção daqueles que têm sua capacidade seja física, mental ou intelectual limitada. Para elevar essa tutela, a proposta é a pena mais severa para aquele agente que faz uso da sua condição de superior para praticar conduta delituosa contra aquele que está sob seus cuidados”, afirma.

Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Fonte: 'Agência Câmara de NotíciasSite externo. '

1 de setembro de 2011

Direitos e benefícios


A pessoa com Deficiência Intelectual tem os mesmos direitos que todos os outros cidadãos, assegurados pela Constituição Federal do nosso país: direito à vida, liberdade, igualdade, não discriminação, segurança, propriedade, educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, previdência e assistência social, entre outros.
Com a redução das fronteiras da desigualdade, a pessoa com deficiência poderá, por exemplo, ingressar no mercado de trabalho ou na rede regular de ensino, sem qualquer espécie de discriminação, e assim mostrar sua produtividade e valor.
É dever da família estimular e uma obrigação das instituições especializadas capacitar a pessoa com deficiência, objetivando sua inclusão nestes ambientes, onde terá direito a todos os benefícios assegurados aos demais trabalhadores e estudantes.
Benefícios
Estes são os benefícios específicos que podem ser requeridos pela pessoa com Deficiência Intelectual
• Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) – benefício assistencial em que a pessoa com deficiência tem direito ao recebimento de um salário mínimo mensal, de forma continuada, de acordo com os termos da Lei Federal no 8.742, de 07/12/1993.
• Gratuidade no sistema de transporte municipal/intermunicipal – Bilhete Único Especial para utilização nos ônibus que circulam na cidade de São Paulo, metrô e nos trens da CPTM (concedido através do Convenio de Integração Tarifaria, firmado entre o governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo em 14/10/2006.
• Gratuidade no sistema de transporte intermunicipal – Cartão Bom Especial.
• Gratuidade no sistema de transporte interestadual – concedido através da Lei Federal 8.899, de 29/06/1994.
• Suspensão do rodízio de veículos em São Paulo.
• Isenção de IPI na aquisição de automóveis, diretamente ou por intermédio de um representante legal.

30 de agosto de 2011

Como lidar com a Deficiência Intelectual


A Deficiência Intelectual não é uma doença, mas uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades garantindo seu bem-estar e inclusão na sociedade.
A importância da inclusão
A inclusão social é um instrumento extremamente importante na determinação da qualidade de vida dessa pessoa, pois permite o acesso a todos os recursos da comunidade, que favorecerão o seu desenvolvimento global, reforçarão a sua autonomia e ajudarão a construir a sua cidadania.
Como qualquer um de nós, a pessoa com Deficiência Intelectual percebe tudo que se passa ao seu redor. Portanto, devemos criar as oportunidades para que ela possa realizar todas as atividades que achar interessantes e auxiliá-la no que for possível.

29 de agosto de 2011

Dicas pra lidar com as deficiências


É muito comum ficar inseguro ou confuso sobre como agir, se relacionar ou abordar uma pessoa com deficiência. Muitas vezes, na intenção de ajudar, podemos atrapalhar.

Incluímos, abaixo, algumas dicas interessantes que podem ajudar no dia a dia. Lembre-se de que, seja qual for o tipo de deficiência, todos somos iguais, desde que sejam respeitadas a igualdade na diferença e a diferença na igualdade, que se valorize as capacidades dos indivíduos e que lhes sejam proporcionadas chances de obter sucesso em atividades que desejem empreender.

Deficiência Intelectual
- Não rejeite ou evite uma pessoa com deficiência. Essas pessoas possuem qualidades e habilidades, e são apenas diferentes, como cada um de nós.
- Lembre-se de que a deficiência intelectual pode ser consequência de uma doença, mas não é uma doença e, sim, uma condição de ser.
- Algumas pessoas com deficiência intelectual atingem idade avançada. Apesar do seu comportamento, muitas vezes, infantil, não as trate como crianças se já estiverem em idade adulta.

Deficiência Visual
- Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda. Caso encontre alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça a pessoa perceber que está falando com ela e ofereça auxílio. Nunca ajude ou pegue em seu braço sem antes perguntar.
- Caso sua ajuda seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela acompanhará o movimento do seu corpo enquanto você anda.
- Avise antecipadamente a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral.
- Em passagens estreitas, como corredores, coloque seu braço para trás, de forma que a pessoa cega possa continuar a segui-lo.
- Para ajudar uma pessoa cega a se sentar, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha.
- Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique distâncias em metros.
- Não fale em tom mais alto com pessoas cegas. Elas não possuem deficiência auditiva.
- Se encontrar uma pessoa cega com um cão-guia, não brinque ou chame o cachorro, pois isso pode distrair o animal, e ele tem a responsabilidade de ser um guia.
- Se você estiver junto de uma pessoa com deficiência e precisar se retirar, avise-a diretamente. Dirija-se diretamente a ela, nunca perguntando ou informando a seu acompanhante sem deficiência, como se ela não estivesse presente.

Deficiência Auditiva
- Não é necessário gritar. O som muito alto pode prejudicar a compreensão do que se fala, principalmente para pessoas que têm surdez leve ou média.
- Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás. Muitos podem fazer a leitura de lábios.
- Aplique a linguagem corporal quando necessário. Faça com que a pessoa com deficiência vire de frente para você e tente explicar o que deseja.
- Se conhecer alguma linguagem de sinais, tente utilizá-la. Se a pessoa não entender, ela avisará, e sua tentativa será bem recebida.
- Se tiver maior liberdade com a pessoa que tem deficiência, incentive-a a usar aparelhos que possam melhorar sua audição. Alguns não são bonitos, mas podem trazer grandes benefícios.

Deficiência Física
- Nunca segure uma cadeira de rodas nem pendure nela bolsas ou outros objetos, a menos que a pessoa que a usa peça. Por melhor que seja sua intenção, a cadeira de rodas é parte do espaço corporal da pessoa com deficiência, é quase uma extensão do seu corpo.
- Se estiver conversando com uma pessoa com deficiência que usa cadeira de rodas, procure se sentar para ficar na mesma altura que a pessoa.
- Fique atento à presença de barreiras físicas que possam impedir a pessoa com deficiência de se deslocar livremente.
- Respeite as vagas de estacionamentos reservadas para pessoas com deficiência.


3 de agosto de 2011

O que é Instabilidade Atlanto-axial?

Há evidência fundamentada pela pesquisa clínica que até 15% dos indivíduos portadores de Síndrome de Down apresentam um desalinhamento entre vértebra cervical C-1 e o pescoço.Este desalinhamento expõe os à possibilidade de lesões quando realizam atividades que requerem a hiperextensão ou flexão radical do pescoço ou da parte superior da coluna vertebral,sendo assim os portadores da síndrome de Down devem ser submetidos rotineiramente a estudo radiográfico da coluna cervical antes de ser liberados para as atividades físicas.

27 de maio de 2011

Camile♥Estrelinha pra sempre



Estamos de luto pelo falecimento da pequena Camile,portadora da Sindrome de Down, que no último dia 26-05-2011,foi pra junto do Senhor brilhar nos céus,devido a uma morte cerebral.Um anjinho iluminado por Deus que veio ao mundo pra nos mostrar que o Amor é tudo na vida.Abandonada pelos seus pais biológicos,foi acolhida por uma mulher de fé e amor;que junto com sua família proporcionaram muitos momentos de felicidade em sua vida.Florzinha que você descanse em paz!
Camille,6 anos,amiguinha da Natalia que estudava junto com ela na escola Abads♥

25 de maio de 2011

LITERATURA INFANTIL RELACIONADA COM INCLUSÃO


1. Abra os olhos que eu vou falar. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!
2. Amigo do Rei (O). Ruth Rocha, Editora Ática.
3. Aprendendo a voar. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
4. Árvore Zoológica de Lalico Pimentão ( A). Elza Cesar Salut. Editora Ática.
5. Asas da imaginação. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
6. Beijo (O). Valérie d'Heur. Brinque-Book Editora.
7. Boca do Sapo (A) Eliardo França e Mary França. Editora Ática.
8. Borboleta e a Tartaruga (A), Liliana e Michele Iacocca. Editora Ática.
9. Bruxa Fofim, Silvia Orthof. Editora Nova Fronteira.
10. Cada cabeça é um mundo. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!
11. Caligrafia de dona Sofia (A). André Neves, Editora Elementar.
12. Casa dos pensamentos (A). Jonas Ribeiro, L.G.E. Editora.
13. Catador de pensamentos (O). Mônica Feth e Antoni Boratynski, Brinque-Book Editora.
14. Chora não...! Silvia Orthof. Editora Nova Fronteira.
15. Convivendo com as Diferenças, Laura Jaffé e Laure Saint-Marc. Coleção FALA MENINO! Unicef.
16. De onde Você Veio? Liliane Iacocca e Michele Iacocca. Editora Ática.
17. Desenho mudo. Gustavo Bernardo. Atual Editora.
18. Descoberta de Roberta (A). Cristina Von. Callis Editora Ltda.
19. Diversidade. Tatiana Belinky. Quinteto Editorial.
20. Do que é que você gosta? Gerard Gréverend. Salamandra Editora.
21. Dragrinho - diferente de todos, parecido com ninguém. Cláudio Galperin. Editora Ática.
22. Dureza. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
23. E a conversa continua! Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
24. É só querer. Pedro Pessoa. Editora Nova Fronteira.
25. Esquisita como eu. Martha Medeiros. Editora Projeto.
26. Eu te amo para sempre. Jonas Ribeiro. Editora Dimensão.
27. Fada que tinha idéias (A) Fernanda Lopes de Almeida. Editora Projeto.
28. Falando de amor. Patrícia Gebrin. Editora Pensamento.
29. Família Sujo (A). Gustavo Finkler. Editora Projeto.
30. Festa de Fred (A), de Koen Fossey. Editora Nova Fronteira.
31. Festa no Castelo (A). Vera Lúcia Dias. Editora LGE.
32. Filho. Guto Lins. Brinque-Book Editora.
33. Filho de peixinho. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
34. Frio pode ser quente? (O) Jandira Mansur. Editora Ática.
35. Funil encantado (O). Jonas Ribeiro. Editora Dimensão.
36. Gato que comia couve-flor (O). Sonia Barros, Atual Editora.
37. Gato Massamê e aquilo que ele vê (O). Ana Maria Machado, Editora Ática.
38. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. Mem Fox. Brinque-Book Editora.
39. Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões. Ricardo Azevedo. Editora Projeto.
40. Ímpar, Marcelo Carneiro da Cunha. Editora Projeto.
41. Jacaré e o Sapo (O), Liliana e Michele Iaccoca. Editora Ática.
42. Júlia e Seus Amigos - Lia Crespo. Editora Novalexandria. 
43. Kids. Roberto Duailibi. Editora Mandarim.
44. Lápis branco (O). Clóvis Pacheco. Editora Nova Fronteira.
45. Lençóis do Fantasma ZigueZague (Os), Elza César Sallut. Editora Ática.
46. Limpador de placas (O). Mônica Feth e Antoni Boratynski. Brinque-Book.
47. Livro da família (O). Todd Parr. Panda Books.
48. Livro da paz (O). Todd Parr. Panda Books.
49. Lucas. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
50. Mania de explicação. Adriana Falcão. Salamandra Editora.
51. Mas ele não é mesmo a sua cara? Cláudia Werneck. WVA Editora.
52. Menina bonita do laço de fita, Ana Maria Machado. Editora Ática.
53. Menino brinca de boneca? Marcos Ribeiro & Bia Salgueiro. Salamandra Editora.
54. Menino de Asas - Homero Homem, Editora Ática.
55. Menino e a Foca (O), Michael Foreman. Editora Ática.
56. Menino marrom (O) Ziraldo. Editora Melhoramentos.
57. Menino que chovia (O). Cláudio Thebas. Companhia das Letrinhas.
58. Menino que tinha rabo de cachorro (O). Maurício Veneza, Editora do Brasil.
59. Meu amigo Down, em casa. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.
60. Meu amigo Down na escola. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.
61. Meu amigo Down na rua. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.
62. Minha Irmã é Diferente, Betty Ren Wright. Editora Ática.
63. Mulher gigante (A) . Gustavo Finkler e Jackson Zambelli. Editora Projeto.
64. Na minha escola todo mundo é igual. Rosana Ramos. Cortez Editora.
65. Nem sempre posso ouvir vocês, Joy Zelonky. Editora Ática.
66. Olhos de ver. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!
67. Paisagens da infância. Fátima Miguez. Editora Zeus.
68. Pato poliglota (O), Ronaldo Simões Coelho. Editora Ática.
69. Para ver com o coração. Nelson Albissú. Atual Editora.
70. Passarinho me contou. Ana Maria Machado. Editora Nova Fronteira.
71. Pé de poesia. Wilson Pereira. Editora Dimensão.
72. Pedrinho pintor, Ruth Rocha. Editora Ática.
73. Pedro e Tina (uma amizade muito especial). Stephen Michael King. Brinque-Book.
74. Peixinho de asas (O). Maria Alice do Nascimento e Silva Leuzinger. Editora Nova Fronteira.
75. Planeta Caiqueria. Hermes Bernardi Jr. Projeto Editora.
76. Ponto e linha. Mila Beherendi. Cortez Editora.
77. Qual é a cor do amor? Linda Strachan e David Wojtowycz. Brinque-Book.
78. Quem perde ganha. Ana Maria Machado. Editora Nova Fronteira.
79. Raça perfeita (A). Angela Lago e Gisele Lotufo. Editora Projeto.
80. Romeu e Julieta. Ruth Rocha. Editora Ática.
81. Sabiá e a girafa (O). Léo Cunha. Editora Nova Fronteira.
82. Se esta rua fosse minha. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!
83. Somos todos iguais? Itamar Marcondes Farah e Nancy Pagnanelli. Editora Memnon.
84. Sonho de minhoca. Ivan Jaf. Atual Editora.
85. Sonhos de Ícaro. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!
86. Tá na hora, texto e ilustração Bang on the Door, tradução Iasa Mara Lando. Editora Ática.
87. Tudo bem ser diferente. Todd Parr. Panda Books.
88. Um time muito especial. Jane Tutikian, Atual Editora.
89. Uxa, ora fada ora bruxa. Sylvia Orthof. Editora Nova Fronteira.

Eu ajudo a contruir

A  Campanha


As fortes chuvas de granizo que cairam sobre a cidade de Guarulhos-SP nos últimos dias atingiram as Casas André Luiz impactando em grandes perdas materiais.

Os assistidos, deficientes mentais e físicos, que residem na instituição não sofreram danos físicos e estão protegidos. 

Os danos materiais foram de grande monta : 21 mil m2. de Telhados, computadores, 12 carros avariados, móveis e utensílios de escritório, documentos e alguns arquivos eletrônicos.

O atendimento aos pacientes está sob controle nesse momento. Cerca de 150 pacientes acamados, dos 610 residentes, foram tranferidos com acomodação nas áreas de recreação e outros dormitórios. Áreas administrativas estão sendo acomodadas em outros prédios da instituição.

As Casas Andre Luiz que está em plena Campanha para construção de novos ambulatórios vai manter sua meta. Agora reconstruirá suas estruturas físicas, com tempo previsto de um mês e caminhará rumo aos novos ambulatórios.

A campanha “Eu ajudo a construir”, tem como objetivo construir novos ambulatórios no estado de São Paulo. O primeiro será na capital, no bairro de Santana.

Com esses novos ambulatórios, as Casas André Luiz, que atendem atualmente 1400 pessoas com deficiência mental e física, passarão a atender cerca de 5000 pessoas.

A pessoa com deficiência mental é um universo a parte, onde as limitações psicológicas e motoras se fazem notórias. No entanto, tem seus direitos básicos e fundamentais consagrados por convenções e normas internacionais.

É compromisso da Instituição protegê-la por meio de ações terapêuticas, promovendo a sua inclusão social sensibilizando as pessoas a respeitarem seu direito de crescer em condições de liberdade e dignidade.

Para atingirmos esse objetivo, precisamos arrecadar R$ 11.200 milhões. E você é peça fundamental!

“Eu ajudo a construir”, assim como o compositor Peninha ajudou, a atriz Regina Duarte, o cantor Daniel , os apresentadores Otávio Mesquita e Leão Lobo, a atriz Ana Rosa, o grupo Demônios da Garoa e muitos outros....




11 de maio de 2011

Apresentação do dia das Mães na escola Abads


Eu adorei a apresentação,fiquei tão emocionada que quase não consegui gravar.Foi a primeira vez que a Natalia dançou em uma escola.Pois sempre ensaiava e nunca queria se apresentar.Acho que agora que está crescendo está se soltando mais e até superando seu limites!

4 de maio de 2011

Educação

Os números do último Censo Escolar são o retrato claro de uma nova tendência: a Educação de alunos com deficiência se dá, agora, majoritariamente em classes regulares. Seis em cada dez alunos nessa condição estão matriculados em salas comuns - em 2001, esse índice era de apenas dois em cada dez estudantes. O aumento merece ser comemorado, mas que não esconde um grande desafio: como garantir que, além de frequentar as aulas, crianças e jovens aprendam de verdade?

A tarefa tem naquilo que os especialistas chamam de Atendimento Educacional Especializado (AEE) um importante aliado. Instituído pelo mesmo documento que em 2008 concebeu as diretrizes para a inclusão escolar, mas regulamentado apenas no fim do ano passado, o AEE ocorre no contraturno nas salas de recursos, ambientes adaptados para auxiliar indivíduos com uma ou mais deficiências (veja nas fotos que ilustram esta reportagem alguns dos principais equipamentos utilizados em três escolas da capital paulista: EE Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, EMEF João XXIII e EMEI Professor Benedicto Castrucci). Segundo o Censo Escolar, atualmente 27% dos alunos matriculados em classes comuns do ensino regular recebem esse apoio. Se a implantação das 15 mil novas salas prometidas para este ano de fato ocorrer, o atendimento alcançará mais de 50% das matrículas - em números absolutos, cerca de 190 mil estudantes.
Trabalho não se confunde com atividades de reforço escolar

Diferentemente do que muitos pensam, o foco do trabalho não é clínico. É pedagógico. Nas salas de recursos, um professor (auxiliado quando necessário por cuidadores que amparam os que possuem dificuldade de locomoção, por exemplo) prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. "Se for necessário atendimento médico, o procedimento é o mesmo que o adotado para qualquer um: encaminha-se para um profissional da saúde. Na sala, ele é atendido por um professor especializado, que está lá para ensinar", diz Rossana Ramos, especialista no tema da Universidade Federal de Pernambuco. 
Os exemplos de aprendizagem são variados. Estudantes cegos aprendem o braile para a leitura, alunos surdos estudam o alfabeto em Libras para se beneficiar do intérprete em sala, crianças com deficiência intelectual utilizam jogos pedagógicos que complementam a aprendizagem, jovens com paralisia descobrem como usar uma prancheta de figuras com ações como "beber água" e "ir ao banheiro", apontando-as sempre que necessário. "Desenvolver essas habilidades é essencial para que as pessoas com deficiência não se sintam excluídas e as demais as vejam com normalidade", diz Maria Teresa Mantoan, docente da faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das pioneiras no estudo da inclusão no Brasil.
Foto: Marina Piedade
HORA DE CONTAR Alunos com deficiência intelectual estudam numeração associando placas
a faces do dado
Também vale lembrar que o trabalho não é um reforço escolar, como ocorria em algumas escolas antes de a nova política afinar o público-alvo do AEE. "Era comum ver nas antigas salas de recursos alunos que apresentavam apenas dificuldade de aprendizado. Hoje, a lei determina que somente quem tem deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades seja atendido nesses ambientes", afirma Maria Teresa. Com o foco definido, o professor volta a atenção para o essencial: proporcionar a adaptação dos alunos para a sala comum. Cada um tem um plano pedagógico exclusivo, com as atividades que deve desenvolver e o tempo estimado que passará na sala.

Para elaborar esse planejamento, o profissional da sala de recursos apura com o titular da sala regular quais as necessidades de cada um. A partir daí (e por todo o período em que o aluno frequentar a sala de recursos), a comunicação entre os educadores deve ser constante. Se o docente da turma regular perceber que há pouca ou nenhuma evolução, cabe a ele informar o da sala de recursos, que deve modificar o plano. Outra atitude importante é transmitir o conteúdo das aulas da sala regular à de recursos com antecedência. "Se a turma for aprender operações matemáticas, é preciso preparar o aluno com deficiência visual para entender sinais especiais do braile", exemplifica Anilda de Fátima Piva, professora de uma sala de recursos na EMEF João XXIII, em São Paulo.
(Matéria postada por Glaucia Tenelli( Mãe do Gabriel com Síndrome de Down do Orkut)

Dificuldades de Concentração

Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp

1 de maio de 2011

Brinquedos

Brinquedos para crianças com necessidades especiais

Tem coisa mais gostosa que brincar? Para os adultos pode até parecer bobeira, mas as atividades lúdicas são fundamentais, pois possibilitam o desenvolvimento em vários aspectos. Quando se trata de crianças com necessidades especiais, a brincadeira assume papel ainda mais importante. “Brincar complementa a reabilitação, pois propicia a qualidade de vida e também os ganhos funcionais. É uma estimulação fundamental para auxiliar na recuperação ou mesmo na criação de mecanismos adaptativos”, afirma Germana Savoy, coordenadora da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri). Escolhas conscientes - Na hora de comprar brinquedos, os pais devem levar em consideração, sobretudo as preferências da criança, assim como as habilidades e capacidades funcionais. “Determinar que a criança com necessidade especial só fique com o brinquedo adaptado é uma forma de excluí-la”, defende Germana.


É mais importante selecionar o brinquedo de acordo com o desenvolvimento do que com a faixa etária. O que vai resultar em um largo sorriso não é apenas o jogo – adaptado ou não –, mas a estratégia e a dinâmica da brincadeira. Estímulos ideais - A criança precisa de desafios para sentir-se estimulada, assim como êxito na exploração do brinquedo. O que vale é que o pequeno sinta-se valorizado pela conquista, seja montar um bloco ou apertar um botão. “À medida do possível, as crianças devem ser expostas às experiências e brincadeiras naturais da idade. O importante é ter pessoas preparadas para facilitar e mediar a interação”, alerta.


Estratégias como texturizar, sonorizar ou iluminar móbiles, chocalhos e demais acessórios possibilitam que o objeto seja melhor percebido. A música, o canto e a representação de histórias são indicados para qualquer criança, inclusive as com limitações graves no leito. Vale abusar de máscaras, fantasias, bonecos e super heróis, uma boa alternativa aos distúrbios comportamentais. Para estimular a percepção visual, vale lançar mão de lanternas, purpurina e laminados. Os rostos de brinquedos com muitos detalhes e cores contrastantes ajudam a organizar esquemas visuais. Utilizar os demais sentidos na brincadeira, como a audição e o tato, é fundamental.


As crianças com limitações motoras devem ter seu acesso facilitado a diversos ambientes e posições que possibilitem a exploração. No caso das limitações auditivas, as brincadeiras corporais são as mais indicadas. Jogos de percussão são interessantes, pois possibilitam perceber a vibração do som e ampliar a sensibilidade. A escolha certa - Com a consultoria de Germana Savoy, selecionamos algumas opções para ajudar você a se -inspirar na hora de comprar o brinquedo para o seu filho. Mas lembre-se: seja qual, a diversão fará toda a diferença se ele tiver o seu estímulo e companhia. Aproveite! Brinquedos adaptados mundo afora - Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, há muitas lojas especializadas em brinquedos para crianças com necessidades especiais. Há de tudo e é uma pena que a maioria não entregue fora do país. Uma das que tem mais opções é a Beyond Play (www.beyondplay.com). Vale a visita virtual. As lojas a seguir fazem entregas internacionais: Sillyas Toys (www.sillyasstoys.com) - Essa loja virtual, além de brinquedos comuns, mas nada convencionais, tem opções para crianças com necessidades especiais, separadas em uma categoria. Há quebra-cabeças, jogos de memória e até uma inusitada mini-bateria para ser tocada com os dedos. Fat Brain Toys (www.fatbraintoys.com) - Tem uma infinidade de brinquedos separados por categorias de necessidades especiais como desenvolvimento motor, socialização, linguagem e atividades sensoriais. As opções são separadas também por faixa etária, de bebês a adultos em alguns casos. PlayAbility Toys - (http://www.playabilitytoys.com/) O site classifica os brinquedos de acordo com as necessidades especiais e f-ornece informações completas sobre os produtos. Os brinquedos podem ser encontrados por categorias de necessidades especiais: física, sensorial, cognitiva ou de comunicação ou ainda por necessidades específicas como tetraplegia ou paralisia cerebral.