28 de fevereiro de 2013

Síndrome de Werner



A Síndrome de Werner é um exemplo de síndrome progeroíde, isto é, é uma doença caracterizada pelo envelhecimento precoce, aproximadamente em cerca de sete vezes em relação à taxa normal, sendo por isso, também denominada por Progeria (velhice).

Quais as causas?
Ela é causada por mutação no gene WRN, cromossoma 8, que codifica a proteína Werner, uma helicase. Helicases são enzimas responsáveis pela separação da dupla fita do DNA. Assim, mutações na codificação dessa proteína pode gerar graves consequências, como a não replicação do DNA, causando, então, o envelhecimento precoce.

Quais  traços característicos da doença?
* Baixa estatura;
* Pele seca e enrugada;
* Calvície prematura;
* Cabelos brancos na infância;
* Olhos proeminentes;
* Crânio de grande tamanho;
* Veias cranianas salientes;
* Ausência de sobrancelhas e pestanas;
* Nariz grande e com forma de bico;
* Problemas cardíacos;
* Peito estreito, com costelas marcadas;
* Extremidades finas e esqueléticas;
* Estreitamento das artérias coronárias;
* Articulações grandes e rígidas;
* Manchas na pele semelhantes às da velhice por mau metabolismo da melanina;
* Presença de doenças degenerativas como a artrite, próprias da velhice;
* Morte natural ocorre até aos 20 anos;
* Pénis na parte direita do estômago;

Quais as doenças associadas?

Aterosclerose, Osteoporose, Diabetes Melito, Catarata Bilateral.

Existe tratamento?
Segundo cientistas, o estudo pode levar à descoberta da cura para a doença e também a novas pistas sobre as consequências do envelhecimento em pessoas sadias, mas a doença ainda não tem cura.

Podem ter uma vida sexual activa?
Como a esperança média de vida nestes indivíduos é relativamente baixa, em regra mantêm a sua vida sexual inactiva. No entanto, as características que apresentam são também um factor para a inactividade do sector.

Qual a percentagem?
Ocorre aproximadamente em 1 em cada 8 milhões de nascimentos e, neste momento, existem cerca de 100 casos conhecidos mundialmente.

Caso verídico:

"Ory nasceu 16 de Abril de 1996 enquanto eu estava no colegial. Minha mãe e eu o levamos ao médico por uma outra razão, mas acabamos descobrindo que ele tinha uma coisa diferente do que esperávamos.

Síndrome de Patau


(Mutação mais frequente)




Esta Síndrome foi descoberta em 1960 por Klaus Patau, e é uma trissomia no cromossoma 13, ou seja, tem como principal causa a não disjunção dos cromossomas durante a Anáfase 1 da Meiose, originando gâmetas com 24.
cromatídeos. Neste caso, o gâmeta passa a possuir um par de cromossomas 13, isto significa dois cromossomas 13, que ao juntarem - se com o cromossoma 13 do gâmeta do parceiro forma um ovo com trissomia, sendo três cromossomas num único lugar.
A esperança média de vida de pessoas portadoras desta anomalia é bastante baixa, sendo o maior caso de sobrevivência, relatado até agora, de 10 anos de vida.

Quais as causas?
Não existem causas específicas para a ocorrência da Síndrome de Patau mas, como na maioria das trissomias está associada à idade avançada materna, os filhos de mulheres com idades superiores a 40 anos são mais propícios a ter esta anomalia, porque a partir desta idade as mulheres estão mais sujeitas à ocorrência da não disjunção dos cromossomas, originando assim a trissomia.

Quais os traços característicos da doença?
As pessoas que possuem este tipo de anomalia são facilmente “reconhecidas” porque tem características físicas muito específicas e frequentes nesta síndrome, sendo entre elas as mais comuns:
* Lábio e/ou Palato (céu da boca) fendido;
* Pescoço curto;
* Lábio leporino (abertura na região do lábio), acompanhado ou não de palato alto;
* Queixo pequeno;
* Orelhas dismórficas de implantação baixa e surdez aparente;
* Hemangiomas (pequenos tumores benignos) planos na cabeça;
* Distância intermamilar grande;
* Genitais externos com anomalias: nos rapazes, pénis encurvado e nas raparigas, vagina dupla;
* Mãos com hexadactilia (6 dedos), geralmente com o polegar e os dois últimos dedos sobrepostos aos outros; unhas estreitas;
* Pés também com hexadactilia e com região planar convexa (pés em cadeira de balanço);
* Prega de flexão palmar única.

Quais as doenças associadas?
As doenças vulgarmente associadas a esta trissomia são:
* Anomalias Cardíacas;
* Surdez;
* Polidactilia;
* Deficiência mental.
Para além destas doenças, na maioria dos casos, os mutantes do sexo feminino têm o útero bicorno (é uma má formação uterina em que existe uma membrana que divide o útero em dois lados) e os ovários hipoplásticos, e os do sexo masculino têm criptorquidia (quando não há a descida correcta dos testículos para o escroto).

Existe tratamento?
Para esta anomalia ainda não foi descoberta nenhuma cura viável mas, para diminuir o risco de vida e melhorar algumas anomalias, pode-se recorrer a intervenções cirúrgicas.
Para além das cirurgias que podem ser feitas para melhorar as condições de saúde dos recém-nascidos com trissomia 13, estes têm que ser logo acompanhados por uma equipa médica desde o seu nascimento. Visto que, as deficiências cardíacas são a causa principal de morte nesta doença, coloca-se um problema no que diz respeito à recuperação cirúrgica, que é, se esta será realmente bem conseguida, tendo em conta que, o prognóstico do quadro clínico é péssimo. Quanto aos pacientes que têm alta, necessitam mesmo assim de ser acompanhados no seu dia-a-dia por médicos e, os pais destes pacientes são previamente ensinados para estar preparados para conseguirem realizar determinadas tarefas que podem ser de importância vital para a sobrevivência do recém-nascido. Apesar de este acompanhamento que pode ser feito, a esperança média de vida das pessoas com este tipo de trissomia é muito baixo.

Podem ter uma vida sexual activa?
Visto que a taxa de sobrevivência de pessoas com esta mutação é muito baixa, não há casos conhecidos de mutantes possuidores desta anomalia com vida sexual activa, e este facto torna-se ainda mais provável porque a maioria dos indivíduos com trissomia 13 morrem após 6 meses de vida.

Quais as dificuldades/limitações?
Nesta trissomia, as maiores limitações estão associadas a problemas cardíacos, neurológicos e motores.
A maioria dos recém-nascidos (90%) não falam nem andam sem a ajuda de aparelhos especializados. Mas mesmo com este tipo de ajudas dos aparelhos e do desenvolvimento da medicina e da ciência, actualmente, a esperança média de vida destes recém-nascidos continua muito baixa (5%).

Qual o risco de um casal ter um filho com esta mutação?
Como em todas as trissomias, não há um risco específico para se ter um filho com síndrome de Patau, por isso, qualquer indivíduo com alterações genéticas ou não pode ter um filho com esta trissomia.
Apesar de não haver um risco específico, a probabilidade de um casal ter um filho com esta anomalia é maior quando a idade da mulher é <40 anos.


Casos verídicos:
* “Olá! Muito prazer meu nome e Patrícia sou mãe do João Pedro nasceu com Sindrome de Patau no dia 24/02/05.Tivemos vários problemas ele ficou internado na UFU em Uberlandia durante 2anos tivemos grandes milagres durante este tempo mais foi maravilhoso poder cuidar dele todo este tempo pois os médicos sempre me falavam que seu tempo era pouco aqui junto de mim foi muito difícil tive que abandonar meu outro filho minha casa para me dedicar somente a ele pois morávamos no hospital ele tinha traqueustomia e dependia de um respirador para sobreviver. Mais apesar de tanto sofrimento foi tudo de bom que aconteceu na minha vida, mais Deus no dia 11/03/07 o levou, uma criança linda e cheia de luz e hoje se eu sua mãe puder ajudar a alguém e o que mais quero e também saber mais sobre  outras pessoas  talvez possa aliviar o meu sofrimento.”

Patrícia

*“Eu tenho um filho com esta síndrome. Ele hoje esta completando 9 anos. Já passamos um perrengue com ele e as vezes ainda passo. Só que o meu filho não tem todas as caracteristicas da doença, ele tem baixo peso corporal, fenda palatina, queixo pequeno, orelha de implatação baixa, hemangiomas planos na cabeça, hernia inguinal, penis encurvado, ele nasceu com os dedos sobrepostos aos outros e unhas estreitas e um severo retardo mental. Mas a cada dia que passa ele melhora cada vez mais, ele tambem e muito nervoso, mas só toma remedio para dormir neoleptil 4%,ele gosta que agente cante a musica de abertura da novela da cor do pecado: esse corpo moreno cheiroso e gostoso que você tem, ele adora, só que ele é loirinho, não sei se os filhos de vocês são. Eu fiquei sabendo que todas as crianças com essa síndrome são louras será que é verdade. Eu conheci uma menina com essa síndrome no hospital Nossa Senhora do Loreto na Ilha do Governador no Rio de Janeiro, ela é de Santa Catarina ela também era lourinha e parecia que era irmã gemea do Daniel. Falei muito não é, é que quando eu começo a falar dele eu não paro. Eu também tenho mas dois filhos são normais, um tem 5 anos que completou no ultimo dia 06/08/2007;a mais nova tem 12 meses que faz um ano no dia 28/08/2007.e o Daniel faz 21/08/2007.Viu eu só tenho filho em Agosto e de 4 em 4 anos. Foi bom conversar com vocês. Já ia me esquecendo ele se alimenta normal come de tudo, e fala mamãe e vovó, e quando quer comer ele pede UMA e quando quer água ele coloca o dedinho na boca, quando estar arrumado quer logo sair e se agente demora ele puxa a gente pela mão para sair logo. Fico pensando como vai ser quando DEUS levar ele, eu li em alguns casos que as crianças morreram, só que eu não queria que esse dia chegasse eu não sei se vou aguentar.”
Gisela Rangel
Matéria enviada por Kelly Lustosa

Síndrome Rubinstein-taybi


A RTS, também denominada de Rubinstein-Taybi, trata-se duma doença de origem desconhecida, caracterizada por deficiência mental acentuada, dedos das mãos e dos pés grossos e baixa estrutura.

Quais as causas?
A síndrome de Rubinstein-Taybi é uma condição rara que pode ser de natureza genética, mas cuja causa específica ainda não foi comprovada. No entanto, acredita-se que é devida a uma alteração no braço curto do cromossoma 16.
 
Quais os traços característicos da doença?
Baixa estatura;
* Nariz pontiagudo;
* Orelhas ligeiramente deformadas;
* Palato curvado;
* Cabeça pequena;
* Sobrancelhas grossas ou curvadas;
* Polegares largos e as vezes angulados;
* Dedos dos pés grandes e largos;
* Olhos inclinados para baixo com fendas antimongolóides;
* Marca de nascença vermelha na testa;
* Articulações hiperextensíveis;
* Pelve pequena e inclinada;
* Excesso de cabelos;
* Nos meninos normalmente os testículos não descem;
* Comportamento estereotipado: batem palmas ou balançam o corpo quando nervosas ou ansiosas;
* Atraso Mental (apesar de estar directamente associado a RTS a gravidade do mesmo pode variar de criança para criança).

Quais as doenças associadas?
Problemas típicos depois de nascimento que incluem dificuldades na alimentação, infecções respiratórias, infecções de ouvido, infecções de olho e anormalidades como obstrução de tubo lacrimal, excesso de mucosa, e às vezes diarreia invés da constipação crónica mais comum encontrada. Problemas oculares, anomalias cardíacas, anormalidades vertebrais, refluxo gastroesofágico e vómitos, anormalidades de rim e problemas ortopédicos são frequentemente encontrados em indivíduos com esta mutação.

Existe tratamento?
A criança com esta síndrome deve ser estimulada e para isso, um diagnóstico e tratamento precoce ajudaria muito em seu desenvolvimento. Sendo a fala a área de desenvolvimento mais lento da criança afectada por esta síndrome indica-se o tratamento através da fonaudiologia para que tenha uma abordagem de comunicação total, começando o mais cedo possível. A fisioterapia e terapia ocupacional também são grandes aliadas no tratamento destas crianças levando-as a alcançar altos níveis do desenvolvimento motor. No entanto, apesar de existirem tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida de pessoas com Síndrome de Rubinstein-taybi, ainda não existe um tratamento definitivo que cure totalmente a mutação.

Podem ter uma vida sexual activa?
Como as pessoas com este tipo de problemas apresentam muitas vezes deformações graves nos seus corpos, para além de a prática sexual estar um pouco limitada vão também ter problemas de aceitação na sociedade devido a discriminações, os mutantes vão optar por evitar algum tipo de relacionamento com outras pessoas para não se magoarem ainda mais.

Quais as dificuldades/limitações?
Existe a necessidade de auxílio e orientação profissional para os pais da criança com a síndrome Rubinstein-Taybi no que diz respeito a:
Problemas de alimentação, refluxo e vómitos.
* Cuidado de repouso.
* Treino respiratório / * Infecções respiratórias.
* Terapias familiares.
* Modificação de comportamentos.
* Ajuda financeira para despesas médicas.

Qual o risco de um casal ter um filho com esta mutação?
Infelizmente, neste caso específico a hereditariedade da doença ainda não foi comprovada.

Qual a percentagem?
É estimado que ocorre em cerca de 1 por cada 300 000 nascimentos, no entanto, não há diferenciação por sexos, pode ocorrer tanto em meninas como meninos, das raças branca e amarela apenas.

Um caso verídico:
“Lucas nasceu em 30 de Outubro de 2002, de 08 meses e uma semana, através de cesariana, depois de uma gravidez tranquila, porém, por problemas respiratórios teve de ficar internado cerca de 10 dias na Maternidade para uma recuperação completa. Na época ele parecia um pequeno esquimó.
Nos primeiros dias em casa estava tudo bem, com exceção da amamentação que Lucas não conseguia realizar nos seios da mãe. Por isso, tivemos de retirar o leite materno por meios artificiais e dar a nosso filho através de mamadeira. Lucas foi então se desenvolvendo lentamente nos primeiros seis meses, não se virando na cama e não firmando a cabecinha, e devido a isso, levamos ele a um neurologista que nos recomendou um livro sobre desenvolvimento global para crianças recém nascidas, recomendação que nada resolveu.
Aos 08 meses, Lucas teve sério problema de saúde – bronquiolite e pneumonia, sendo necessária nova internação em UTI por 8 dias, onde teve até de mudar de hospital para que sua vida fosse salva, com a graça de Deus. O garotão saiu sem sequelas, porém médicos do hospital sugeriram que procurássemos novo neurologista para investigação e diagnóstico sobre suas dificuldades de desenvolvimento, fazendo com que fizéssemos isso e tendo sido revelado por esta, que Lucas era portador de alguma síndrome genética, baseado em traços físicos, e que deveríamos iniciar, com urgência, fisioterapia para estimulação global e procurar imediatamente um geneticista para diagnóstico final. Fizemos isso e o Dr. Fernando Regla Vargas solicitou vários exames, incluindo cariótipo, porém sem qualquer resultado positivo para RT ou qualquer outra síndrome, sendo o Lucas diagnosticado de forma definitiva apenas aos 02 anos de idade por traços físicos presentes. Nesse meio tempo e de lá para cá, nosso menino começou e continua fazendo até então, fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, apresentando bons resultados, com mais dificuldade no desenvolvimento da fala. Lucas iniciou actividade escolar inclusiva em Março de 2006, começa a pronunciar algumas palavras somente agora, porém se comunica muito bem por gestos e é uma criança extremamente alegre e carinhosa. Falar é uma questão de tempo e paciência.
A fase de diagnóstico foi, sem dúvida, a mais difícil de nossas vidas, porém agora, com mais conhecimento sobre o assunto e convivendo com um Lucas mais saudável e integrado ao mundo em que vive, temos tido com ele, muitas alegrias e muitos momentos de felicidade. Lucas gosta muito de músicas alegres e não permite que ouçamos melodias tristes. Ele nos ensina o tempo todo, que basta esquecermos os fantasmas que nos assombravam e que ainda assombram um pouco e esquecermos também a comparação com as crianças ditas normais, para que ele nos dê muitos motivos de felicidade. Ainda existem e existirão muitos problemas biológicos e psicológicos a serem resolvidos na vida do Lucas, porém como espíritas que somos, acreditamos que Lucas nos escolheu como pai e mãe para mais este período de vida encarnada, confiando que nós seríamos pais que o apoiaríamos com confiança e coragem em sua jornada como um ser-humano com necessidades especiais e não pais que passariam a vida se lamentando. Nos escolheu também para que aprendêssemos com ele, o verdadeiro significado de "amor incondicional".
E assim será. Que a alegria de nosso filho nos contagie sempre nesta jornada de obstáculos, mas também de recompensas maravilhosas e que todos sejamos capazes de fazer sempre o melhor, pois acreditamos ser esta a nossa única missão – fazer o melhor.”
Paulo
Matéria enviada pela amiga Kelly Lustosa
 


ONTEM PASSEI UMA TARDE MARAVILHOSA COM MULHERES LINDAS E GUERREIRAS...FOMOS NA PRÉ ESTRÉIA DO FILME "OS COLEGAS" NO ESPAÇO ITAÚ- NA RUA AUGUSTA.FOI EMOCIONANTE !!!CHORAMOS, DEMOS RISADAS E ACIMA DE TUDO TIVEMOS A CERTEZA QUE NOSSOS FILHOS SÃO CAPAZES...ENFIM ADOREI TER TIDO O PRIVILÉGIO DE SER UMAS DAS PRIMEIRAS PESSOAS À ASSISTIR AQUI EM SÃO PAULO; ESSES TALENTOSOS AMIGOS Ariel Goldenberg , Rita Pokk e Breno Viola .ESPERO QUE VCS CONTINUEM MOSTRANDO QUE SÃO CAPAZES EM QUALQUER UMA PROFISSÃO QUE ESCOLHEREM E MOSTRAR A SOCIEDADE QUE PESSOAS ESPECIAIS NÃO SÃO MONSTROS!



27 de fevereiro de 2013

Casamento Down em Armação dos Búzios


Está chegando o grande momento da vida desse casal. Vocês devem estar imaginando o por que a presidente da APAE de Búzios Angela Barrosos, se envolveu tanto nesse casamento.
“Nós que trabalhamos com pessoas especiais, sabemos o quanto é difícil a aceitação não só na sociedade como também muitas vezes, dentro da própria família. Preconceito e exclusão são palavras que ainda fazem parte do cotidiano do portador da síndrome de Down, devido à falta de conhecimento da população em geral. Ao contrário do que muitos pensam, os indivíduos com a síndrome têm capacidade de conviver em sociedade e ter uma vida independente, mas que a cultura de cada país influencia diretamente na aceitação das pessoas que nascem com alguma anomalia genética.
Nenhuma pessoa nasce igual à outra, nem mesmo os gêmeos idênticos. Podemos considerar o mesmo entre os bebês com síndrome de Down. Apesar da “impressão genética” dada pela trissomia do cromossomo 21 em todas as crianças com Down, a origem parental e os genes herdados fazem dos bebês, de uma maneira geral, únicos pela sua própria natureza. Portanto, espera-se em bebês da mesma faixa etária, diferenças de aquisições e comportamento, o que dá ao leigo a impressão da existência de graus diferentes da síndrome, o que na realidade não existe.
Sempre me perguntam. Eles podem ter filhos?Atualmente, o diagnóstico pré-implantação associado às técnicas de fertilização assistida podem indicar a possibilidade da síndrome de Down antes da gravidez clínica, mas este recurso ainda apresenta um custo bastante alto. Os testes de diagnóstico pré-natal exigem procedimentos invasivos de coleta de material do bebê e em casos positivos da síndrome de Down, a lei brasileira não dá autonomia ao casal para decidir sobre o futuro da gestação.
Até que provem o contrário, são estéreis. Já as mulheres podem engravidar. Nestes casos, recomenda-se um assessoramento genético adequado do casal, pois há riscos de prole igualmente comprometida com síndrome de Down e/ou outra anomalia cromossômica, além das doenças esperadas para qualquer caso de gestação.Portanto amigos,síndrome de Down não é doença, mas a característica da pessoa que nasce com excesso de material genético nas células do corpo.”
Trechos da entrevista do Geneticista Juan Lierena Junior, chefe da divisão da Genética Médica do Instituto Fernando Figueira da Agência Fio Cruz.
“Porque não ajudar esse lindo casal, que poderia ter sido meu filho ou filha, e, eu teria muito orgulho de tê-los, a concretizar esse lindo sonho!
A você, que já está participando do “sonho” da Hosana e do Eduardo, a APAE agradece de todo o coração. E, você que ainda não, venha, faça parte desse sonho e dê uma forcinha naquilo que for possível para realização da cerimônia. A Hosana e o Eduardo são assistidos pela APAE, há 5 anos, pela psicóloga, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, fazem natação e aulas de dança. Depois de casados, continuarão os atendimentos que sempre serão necessários em suas vidas”-disse Angela Barroso.
A convite da TV Record, do apresentador Wagner Montes, o casal foi até o Rio de Janeiro para entrevista ao vivo no programa do apresentador. E, agora foram procurados pelo Canal GNT para gravação do casamento para o programa “Chuva de Arroz”.
Já conseguimos vários parceiros, mas ainda estão faltando alguns detalhes. Segue o nº da conta ou me ligue que posso informar o que eles estão precisando.
Banco Bradesco
AG:1057-0
C/P: 1007005-8
Eduardo de Magalhães
CPF:106.768.917 – 64
Qualquer informação ligue para (22)7834-4381 ( Angela)
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Conheça Breno Viola, o judoca que tem síndrome de Down e virou ator de cinema


Hoje o Virgula Inacreditável vai contar uma história “ina” no melhor sentido da palavra. Nada de coisas bizarras, esquisitas ou assustadoras. O protagonista desta matéria é o Breno Viola, um dos atores principais do filme Colegas, que conta a trajetória de três jovens com síndrome de Downembarcando numa viagem em busca de seus sonhos. 

Breno tem 31 anos e, além de ator, é faixa preta em judô desde 2002, ou melhor, é o primeiro judoca com Down a conseguir esse feito nas Américas! Ele já participou das Olimpíadas para Deficientes Intelectuais – mundial que aconteceu na Grécia em 2011 –, e terminou em 4º lugar, além de ser bicampeão mundial em sua categoria. 

“Comecei a fazer judô aos 3 anos. Sempre tive meu irmão mais velho como grande inspiração. Ele também é praticante do esporte. Sou o primeiro down das Américas a conquistar a faixa preta e nunca tive moleza. Na academia, se é para tomar esporro, eu tomo, como qualquer aluno. Sempre fui tratado de igual para igual”, conta em entrevista exclusiva. 

Ele explica que nunca teve regalias dentro do esporte e sofreu preconceito uma única vez. “O motorista do ônibus me chamou de doente. Fiquei muito triste na hora, desci, anotei a placa e o número do ônibus e fiz a reclamação. Infelizmente não deu em nada, mas foi a única vez que sofri preconceito”, lembra, tristonho.

O judoca diz que estudou em escolas comuns até a 8ª série, depois, “quando os estudos começaram a ficar mais puxados”, passou para uma especial. 

Ainda dentro do esporte, Breno fez um curso de arbitragem, fator necessário para alcançar o terceiro dan (uma das graduações do judô), e se encantou com a nova possibilidade. Ele pretende se tornar juiz num futuro não muito distante. 

Sobre o cinema, ele diz que foi algo quase inesperado em sua vida. Breno já tinha feito teatro (inclusive um musical com Beto Silveira) e uma participação na novela Páginas da Vida da Rede Globo - que retratou o caso da adoção de uma menina com Down -, quando foi escolhido pelo diretorMarcelo Galvão para fazer um teste para o filme Colegas. 

“O Marcelo gosta bastante de lutas e me viu em entrevista no Canal Combate, aí foi atrás do meu contato e pediu para eu fazer um teste. Acabou que fui escolhido e meu papel é inspirado no tio dele, que também era down e foi a grande motivação para que ele fizesse o filme”, conta Breno.

No momento em que fala sobre a relação com o diretor, Breno se emociona. Ele, que perdeu o pai em 2011, tem no - agora - amigo o espelho para a figura paterna. “É muito gratificante participar de um filme desses, ter uma equipe tão educada, que trata a gente com tanto amor. Eles viraram minha terceira família. O Marcelo é como um pai para mim, sempre presente nos bons e maus momentos”, diz. 

Entre as muitas atividades que desempenha, ele ainda arranja tempo para militar em prol de quem tem síndrome de Down. Ele ajudou a fundar o site Movimento Down e já viajou para vários lugares fazendo palestras e contando sua história. Em março deste ano, inclusive, vai para os EUA contar sua trajetória em um evento da ONU. “Também falo sobre os direitos das pessoas com deficiência, explico como é a síndrome de Down entre outros assuntos”, explica. 

Como ninguém é de ferro, claro que sobra um tempo para “as namoradas”. Brincalhão, Breno diz estar vivendo um relacionamento aberto e aproveitando o momento de fama. “Tenho um pacto com a minha namorada, todas as famosas que eu conhecer posso dar um selinho”, explica. 

E o “trato” está sendo levado a sério. A primeira agraciada com um beijo do ator foi Nanda Costa (protagonista da principal novela da TV brasileira atualmente). Os dois estavam participando da gravação do Altas Horas, de Serginho Groisman, quando ele “fisgou” a morena, tudo na base da brincadeira, é claro. 

“Também sou fã da Juliana Paes e Sabrina Sato, mas a Juliana Didone (que está no elenco deColegas) é minha musa”, derrete-se. Breno conta que também admira o trabalho de atores comoRodrigo SantoroWagner MouraBruno Gagliasso e Rodrigo Lombardi

Sobre o futuro ele é enfático: “Quero continuar no judô e fazer muitos e muitos outros filmes”. Com toda essa força de vontade e empenho, ninguém duvida que ele vai alcançar tudo o que deseja, não é mesmo?
Matéria  tirada do virgula.uol.com.br

22 de fevereiro de 2013

Sindrome de Down - Sugestões para crianças de 2 à 5 anos



Nesta fase da vida, surge a função simbólica, que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação. Neste momento, a criança passa a ser capaz de construir a imagem mental de um objeto, mesmo que ele não esteja mais lá.


Nesta fase também, a criança passa a explorar e conhecer outros ambientes, que vão além do familiar. Ela começa a se socializar, poderá ir à escola ou creche e o aprendizado toma outra forma. É importante que, nesta fase, comece a se dar limites para a criança, pois ela já consegue esperar por determinada situação. Os conceitos de tempo e espaço passam a fazer mais sentido.

Pode-se ainda estimular a criança a expressar suas necessidades, construir brincadeiras e ter acesso a brinquedos que a ajudem a entender melhor o mundo. Sua independência e autonomia começam a se desenhar nessa fase e são fundamentais para o futuro, quando ela estiver na escola, e na adolescência.

Também nessa fase, ela começa a aprender noções de higiene. A idade varia, mas vale começar a ensinar a criança a usar o banheiro. Mas, atenção: o processo pode ser longo e requer paciência e planejamento dos pais. E se a criança responder de modo muito negativo, evite uma guerra, adiando o treinamento.

Também é nessa idade que ensinamos às crianças a tomar banho sozinhas. Você pode pegar uma esponja e um boneco na hora do banho, para que a criança aprenda lavando o boneco. Depois, vá nomeando as partes do corpo que a criança deverá lavar sozinha. Tomar banho, escovar os dentes e pentear o cabelo sozinho são atividades que requerem, inicialmente, supervisão e devem ser ensinadas do mesmo jeito: primeiro, vendo os outros, depois fazendo em bonecos e depois em si mesmo.

A sociabilização também é muito importante nessa fase. Aprender regras sociais, dividir brincadeiras, pedir e emprestar brinquedos são parte deste processo. Fale com a criança e estimule-a a contar suas experiências. Preste atenção no que ela fala, valorize o que está falando. Use sempre “obrigado” e “por favor” quando falar com a criança, inclua-a na conversa sempre que possível e evite responder por ela.

A estimulação nessa fase também é riquíssima em atividades lúdicas. Música, dança, pintura, argila e massinha são algumas das atividades prazerosas que auxiliam no desenvolvimento motor e intelectual.

Brincar de faz-de-conta, contar histórias e ajudar a criança a lembrar o que foi feito durante o dia também são atividades muito importantes para a memória e ajudarão a criança a não fazer as coisas mecanicamente.

O que é importante nessa fase? 

Ideias e sugestões
- Use brinquedos de causa e efeito, estimule a criança a entender que suas ações têm consequências diretas sobre o ambiente.
- Use brinquedos que reproduzam atividades cotidianas, como panelinhas, frutas e bichinhos, mostre-lhe como essas coisas funcionam.
- Estimule a criança a identificar o outro objeto, o igual, para ajudá-la a trabalhar o conceito de igual e diferente, que serão importantes para a continuidade do aprendizado.
- Ofereça massinha para a criança brincar, com moldes geométricos, de formas de bichos etc.
- Apresente encaixes de formas geométricas, associação entre cores e formas, trabalhe conceitos de tamanho (grande-pequeno), formas (círculo, quadrado, triângulo), dentro e fora.
- Estimule a criança a imitar gestos, fazer gestos acompanhando músicas infantis e, pouco a pouco, dispense os modelos e deixe-a fazer os gestos por iniciativa própria.
- Estimule a criança a explorar o brinquedo de forma mais elaborada, como virar o objeto, cheirar, apertar e sentí-lo com as duas mãos, separar e retirar peças, ouvir o som que o brinquedo produz, chacoalhá-lo. Evite que a criança coloque o brinquedo na boca ou o jogue para longe como única forma de exploração.
- Deixe que a criança tenha uma participação maior nas atividades diárias, peça ajuda na hora de colocar a roupa e peça que lave as mãos e se ensaboe na hora do banho. Ajude a criança, mas não faça por ela. Divida as atividades em partes.
- Estimule a criança a desenhar no papel ou num quadro negro, ofereça giz de cera ou normal em tamanhos menores, para desenvolver o movimento de pinça dos dedos.
- Leia livros infantis para a criança e estimule-a a recontar as histórias. No começo, leia histórias curtas.
- Dê oportunidade para que a criança brinque na areia, fazendo castelos ou bolos de areia, usando balde, pá, etc
- Mostre o máximo estímulos diferentes para a criança e permita que ela tenha diferentes experiências que vão facilitar seu aprendizado ao longo da vida.
- Desde sempre, crie rotinas para a criança e organize o ambiente do qual ela faz parte. Insista que ela conclua as atividades e guarde os brinquedos ao fim.
(Fonte: Guia do bebê com síndrome de Down – dr Zan Mustacchi)


Matéria enviada pela Kelly Lustosa.

Brincadeiras que estimulam a coordenação motora




Como estimular a coordenação motora nas crianças? Além de serem lúdicas, brincadeiras tradicionais, passadas de pai para filho, podem ser feitas com essa finalidade.

Além de serem lúdicas, brincadeiras tradicionais, passadas de pai para filho, podem ser feitas com essa finalidade. Quem não brincou de amarelinha durante a infância? Esse tipo de jogo deve ser incentivado, porque além de fazer com que a criança interaja com outras da mesma idade, favorece o aumento da coordenação, equilíbrio e concentração. Até mesmo ajuda na memorização dos números. Pular corda, por sua vez, além de ser um ótimo exercício físico, também para adultos, favorece o conhecimento e o controle do tempo e do ritmo. As puladas ainda auxiliam a melhorar a coordenação dos membros do corpo, assim como as corridas do pega-pega.

As bolas não custam caro e podem ajudar na coordenação motora e no alcance do equilíbrio. Contribuem também para o desenvolvimento da criatividade, na medida em que as crianças podem interagir de diferentes formas com os objetos. A brincadeira com as bolas – que podem ser pequenas, médias ou grandes – também trabalha a noção de espaço.
Quanto aos jogos, os quebra-cabeças podem ser um excelente exercício para os pequenos. Montar um quebra-cabeça incentiva a concentração e a coordenação motora. A noção de espaço é outra habilidade estimulada pela brincadeira, já que o jogador precisa encontrar o local certo para encaixar cada uma das peças.

Já o jogo de varetas estimula a coordenação motora , ajuda no aumento da atenção e no desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças. Elas precisam criar uma solução para mexer uma vareta, e tirá-la do lugar, sem atrapalhar e derrubar as outras. Esse é o grande benefício dos jogos de raciocínio, porque trabalham com a capacidade das crianças de montarem estratégias para vencer as disputas.
Com o objetivo de contribuir com o aprendizado dos filhos, os pais podem interagir nas brincadeiras e até montar teatros e usar fantoches. Desta forma, se estimula a fantasia e a imaginação dos filhos. Quanto aos brinquedos, uma boa opção para presentear as crianças são os brinquedos de montar. Os pequenos ficam curiosos para montar e desmontar os brinquedos, se exercitam fisicamente e usam os sentidos da visão e do tato.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/brincadeiras-que-estimulam-a-coordenacao-motora.html


Matéria enviada por Kelly Lustosa.